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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

HCA - A Cultura do Mosteiro - Biografia -S. Bernardo de Claraval



S. Bernardo de Claraval
-Monge da ordem beneditina, Bernardo de Claraval defende a humildade e o desprendimento em relação aos bens

materiais. Impõe um programa que recusa o excesso decorativo dos elementos arquitectónicos e a decoração escultórica e que apresenta a sobriedade, a simplicidade e a depuração estruturais como características dominantes.

Reacção de Bernardo ao monaquismo (exemplos):


 

-monge da ordem beneditina, reage contra o excesso de riqueza da maioria das comunidades monacais;
 


 

-rejeição do mundo profano;


 

-mística que desconfia da beleza exterior;


 

-religiosidade fundada na contemplação da beleza da alma;
 

-censura a ostentação do clero e dos templos e o excesso de rituais;




-defende uma inteligência feita de amor, mais do que de erudição.



-Materialização do ideal (exemplos);



-defende um quotidiano pautado pela oração, meditação e trabalho para a comunidade;



 
 

-defende o sacrifício em nome da fé: elevação do espírito pela mortificação do corpo;




 

-valoriza o sentimento, a fé, a vontade ética e o amor, que conduzem à ascese mística;



 

-opõe-se ao ensino da Escolástica e, de uma maneira geral, ao debate do texto religioso.



Consequências estéticas (exemplos):

 

-recusa o excesso nas decorações escultóricas (critica a decoração dos capitéis do românico, como exemplificada



no texto) e nas alfaias religiosas dos conventos, mosteiros e igrejas, sustentando a austeridade dos paramentos e dos

altares;
 

-a arquitectura religiosa deve reflectir simplicidade e abnegação: depuração arquitectónica nos capitéis, arcos,



molduras e frisos;


impõe-se a sobriedade do conjunto, sem interferência de peças escultóricas fora do contexto, para evitar a



dispersão da atenção dos fiéis.
> Interpretação completa do texto e da figura, por referência ao solicitado.

> Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.

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