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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vídeo

Aspectos culturais da Grécia Antiga
http://www.youtube.com/watch?v=1BbibJ5PSfc&feature=related

video

O teatro grego

http://www.youtube.com/watch?v=8dP4_lp5mOM

Videos

Mitologia Grega

http://www.youtube.com/watch?v=NzGzjqb2p5c&feature=related

História A e HCA - ficha formativa 1

1. O séc. V a.C., o século de Péricles (o tempo e o espaço)

a) Localiza no tempo a «Idade de Ouro» da Grécia Antiga
b) Localiza no espaço a Grécia Antiga
c) Descreve as condições naturais da Grécia
d) Relaciona essas condições com as actividades económicas dos gregos
e) Explica a importância de Atenas na Grécia Antiga
f) Descreve a sociedade ateniense e explica a importância dos cidadãos
g) Descreve a forma de governo dos atenienses
h) Explica a importância de Clístenes e de Péricles na construção dessa forma de governo.
i) Descreve, genericamente, o panorama cultural grego no séc. V a.C.

Alunos HCA - Videos

A batalha de Salamina: http://www.youtube.com/watch?v=dw576klzYnA

Péricles e o Império Ateniense: http://www.youtube.com/watch?v=IVr3fKII_mo

sábado, 8 de outubro de 2011

Ficha 1 do caderno de atividades O Tempo da História 10

Conjunto 2

1. O documento 1 é um excerto da autoria de Aristóteles, retirado da sua obra intitulada A Constituição dos Atenienses. No excerto apresentado, o autor relata o exame de admissão ao cargo de arconte. Estes magistrados desempenhavam funções religiosas e judiciais, tendo como função a organização das grandes celebrações religiosas e a presidência nos tribunais. Era um cargo de grande prestígio uma vez que só os antigos arcontes faziam parte do Areópago, o tribunal encarregue de julgar os crimes religiosos e crimes de sangue (homicídios).
Os arcontes eram sorteados anualmente, tal como todos os outros cargos da democracia ateniense com exceção dos estrategos. Após o sorteio eram então “submetidos a um rigoroso exame, a fim de comprovar o seu direito de ocupar o cargo.”, conforme nos informa Aristóteles. As questões que lhes eram feitas durante o exame, que visavam aferir a proveniência familiar e os costumes do futuro arconte, bem como saber se tinha o pagamento dos impostos em dia e se havia prestado serviço militar, tinham como grande objetivo saber se o sorteado tinha efetivamente as condições de acesso ao cargo, isto é, se era um cidadão ateniense e se tinha o perfil moral para ser um arconte (devendo portanto seguir a religião ateniense).

2. O documento 2 é um excerto retirado de uma peça de teatro da autoria de Sófocles, um conceituado dramaturgo ateniense. No excerto apresentado, uma personagem feminina pertencente à mais alta sociedade, Procne, lamenta-se do estatuto das mulheres na sociedade ateniense, referindo que as mulheres atenienses “não são ninguém”, estando sempre sob a tutela de um homem (pai, marido, filho, irmão mais velho ou outro familiar próximo). O seu sentimento é de revolta e nostalgia por uma infância inocente e feliz – feliz porque ignora as dificuldades futuras: o casamento forçado, visto como um acordo entre famílias e que Procne apelida de “venda”. Reforça ainda a ideia do infortúnio feminino quando diz que mesmo quando a mulher encontra um mau marido, é seu dever “dar graças e pensar que tudo está bem”, isto quer dizer que as mulheres deviam ser submissas, obedientes, pacientes e resignadas.
Este documento demonstra bem a desigualdade sexual existente na sociedade ateniense. De facto, a mulher, independentemente da sua classe social, possuía poucos direitos e muitas obrigações. O único direito cívico que lhes era reconhecido era a assistência às festas religiosas; estava-lhes vedado o direito da cidadania e, como tal, a participação na vida política da pólis. Não lhes era reconhecida personalidade civil, portanto, não tinham o direito de dispor de si nem administrar os seus bens. Assim, a mulher ateniense não é uma mulher emancipada, encontra-se, pelo contrário, sempre sob a alçada de um familiar do sexo masculino, seja pai, marido, filho ou tio. No dia a dia desempenhavam as tarefas domésticas (ou, se a família tivesse um estatuto social elevado, vigiavam as escravas) e tratavam da educação das crianças, passando os dias em casa (sendo que as famílias mais abastadas possuíam uma divisão destinada exclusivamente às mulheres e crianças: o gineceu)

3. O documento 3 mostra uma fotografia de uma taça de figuras vermelhas sob um fundo preto datada do século V a. C. que representa um meteco numa oficina de armeiro, um testemunho da relevância económica deste grupo social na sociedade ateniense que assegurava a maior parte da produção artesanal e das trocas comerciais. Os metecos eram estrangeiros, normalmente Gregos, que eram oriundos de outras cidades-estado, e estavam autorizados a viver em Atenas, pagando para isso um imposto de residência, o metécio e cumprindo o serviço militar. O estatuto de meteco, tal como o de cidadão, passava de geração para geração, sendo muito poucos aqueles que alcançaram a cidadania. Porque, apesar da sua importância económica, os metecos estavam impedidos de participar no governo da pólis, de desposar uma ateniense e de possuir bens imóveis. Como direitos cívicos conheciam apenas o de recorrer aos tribunais, representados obrigatoriamente por um cidadão, e participar nas festas religiosas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Bem-vindos ao blog de História

Aqui poderão encontrar apontamentos sobre História A e História da Cultura e das Artes.
Este blogue serve de complemento às aulas.


Não basta conquistar a sabedoria,
é preciso usá-la.
                               

                                         Cícero

Objectivos para o 1º teste História A 10º ano