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domingo, 27 de janeiro de 2013

HCA - Caso prático -A igreja de S.Pedro de Rates. Revisões para o teste de avaliação




Veja aqui   a revisão do modulo 3

http://pt.scribd.com/doc/85257555/Mod3-aculturadomosteiro-HCA

Arquitetura românica portuguesa

 Caso prático: a Igreja de S. Pedro de Rates.

-Aspecto:templo fortaleza
-É uma igreja românica que se insere numa  zona rural.Possui fachada assimétrica e portal com arquivoltas.
Aspectos formais e temáticos da decoração escultórica do portal românico
• robustez dada por paredes espessas e apoiadas em contrafortes;
• emprego de materiais locais – na zona de Coimbra predomina o calcário;
• utilização do arco de volta perfeita;
• iluminação das igrejas a partir do janelão superior ou das rosáceas;
• preponderância da arquitectura religiosa ligada a mosteiros ou a grandes dioceses, como é o caso da Sé Velha de Coimbra.
Exemplo de  alguns aspectos formais e temáticos , românicas visíveis nesta igreja::
• a representação temática inspira-se, sobretudo, nos Evangelhos, tendo uma clara intenção pedagógica e doutrinal (difusão da doutrina cristã);
• o tímpano mostra um relevo de Cristo em Majestade na mandorla mística;
• as arquivoltas são decoradas com motivos figurativos e geométricos;
• os colunelos encontram-se esculpidos de alto a baixo com uma grande variedade de motivos de forte peso simbólico: relevos vegetalistas, animalistas e representação rígida e imperfeita da figura humana (pormenor do portal);
• os capitéis são decorados com figuras de animais míticos. características seguintes, ou outras consideradas relevantes:
 Algumas características da Igreja do Mosteiro de Alcobaça que pertencia à Ordem Religiosa de Cister:
• planta basilical ou em cruz latina;
• três naves – nave central e duas naves laterais;
• transepto saliente;
• abside com deambulatório;
• cobertura com abóbadas de arcos ogivais.
São Bernardo de Claraval
Reacção de Bernardo ao monaquismo (exemplos):
• monge da ordem beneditina, reage contra o excesso de riqueza da maioria das comunidades monacais;
• rejeição do mundo profano;
• mística que desconfia da beleza exterior;
• religiosidade fundada na contemplação da beleza da alma;
• censura a ostentação do clero e dos templos e o excesso de rituais;
• defende uma inteligência feita de amor, mais do que de erudição.
Materialização do ideal (exemplos)
• defende um quotidiano pautado pela oração, meditação e trabalho para a comunidade;
• defende o sacrifício em nome da fé: elevação do espírito pela mortificação do corpo;
• valoriza o sentimento, a fé, a vontade ética e o amor, que conduzem à ascese mística;
• opõe-se ao ensino da Escolástica e, de uma maneira geral, ao debate do texto religioso.
Consequências estéticas (exemplos)
• recusa o excesso nas decorações escultóricas (critica a decoração dos capitéis do românico, como exemplificada no texto) e nas alfaias religiosas dos conventos, mosteiros e igrejas, sustentando a austeridade dos paramentos e dos altares;
• a arquitectura religiosa deve reflectir simplicidade e abnegação: depuração arquitectónica nos capitéis, arcos, molduras e frisos;
• impõe-se a sobriedade do conjunto, sem interferência de peças escultóricas fora do contexto, para evitar a dispersão da atenção dos fiéis.
 Monge da ordem beneditina, Bernardo de Claraval defende a humildade e o desprendimento em relação aos bens materiais. Impõe um programa que recusa o excesso deco


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