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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014


1.3. A afirmação de novas potências (PP.66 DO MANUAL)
1.3.1. O rápido crescimento do JapãO
ê Os fatores de desenvolvimento / O “milagre Japonês”
O “milagre japonês” beneficiou de uma conjuntura favorável. A ocupação americana modernizou as estruturas políticas e sociais do país. Os Estados Unidos disponibilizaram importantes ajudas financeiras e técnicas que permitiram uma rápida reconstrução económica (através do Plano Dodge); fizeram aprovar a Constituição de 1945; incentivaram o controlo da natalidade e o acesso ao ensino. Após a vitória de Mao Tsé-Tung na China, em 1949, o Japão passou a ser visto como um precioso aliado do bloco ocidental no Oriente.

Estabilidade política, assegurada pelo Partido Liberal-Democrata no poder desde 1955.

A mentalidade japonesa foi também um importante fator de crescimento. Os lucros foram reinvestidos continuamente e os trabalhadores chegavam a doar à empresa os seus pequenos aumentos de salário para promover a renovação tecnológica.

Esta ligação afetiva entronca na tradição japonesa do trabalho vitalício que transforma o patrão no protetor dos seus funcionários, os quais, por sua vez, dedicam uma incondicional lealdade à empresa.

Munido de mão de obra abundante e barata e de um sistema de ensino abrangente mas altamente competitivo, o Japão lançou-se à tarefa de se transformar na 1ª sociedade de consumo da Ásia.


O primeiro desenvolvimento da economia japonesa decorreu entre 1955 e 1961. Neste curto período, a produção industrial praticamente triplicou.

Os setores que, neste período, adquirem maior dinamismo são os da indústria pesada (construção naval, máquinas-ferramentas, química) e dos bens de consumo duradouros (tv’s, rádios, frigoríficos, etc.)

O comércio externo acompanha esta expansão: as exportações duplicam, assim como as importações.

Depois de um período de estagnação, no início dos anos 60, a economia japonesa conheceu um 2º surto de crescimento tão possante quanto o anterior.

Entre 1966 e 1971, a produção industrial duplicou e criaram-se 2,3 milhões de novos postos de trabalho. Além do desenvolvimento dos setores clássicos (como a siderurgia) este surto de crescimento assenta, sobretudo, em novos setores (produção de automóveis, tv’s a cores…)

Este 2º desenvolvimento fez do Japão a 3ª maior potência económica mundial, atrás dos EUA e da URSS.

1.3.2. O Afastamento da China do bloco soviético (P.70)

O comunismo chinês foi marcado pela personalidade carismática do seu líder Mao Tsé-Tung.

Ao contrário do marxismo tradicional, Mao enfatizava o papel dos camponeses, aos quais atribuía a liderança revolucionária -> maoísmo.


Maoísmo: Regime instalado na China pelo Partido Comunista Chinês, chefiado por Mao Tsé-Tung, diferenciado do marxismo-leninismo, sua principal fonte de inspiração, pela substituição do proletariado pelo campesinato enquanto classe revolucionária, e pela Revolução Cultural, no sentido de acelerar a construção do comunismo.


O maoísmo assumiu como objetivo a revolução total protagonizada pelas masssas e não pelas estruturas de Poder, para isso, recorreu a grandes campanhas de natureza ideológica.

è Devia-se “agir de acordo com as necessidades e as aspirações das massas”

 
Mao lança, em 1957, uma campanha de “retificação”          dos erros cometidos pelo Partido, cuja atuação parecia afastar-se das massas.

Esta política foi complementada, em 1958, com o “grande salto em frente”: que tinha por base o fomento da agricultura e a integração dos camponeses em comunas populares lideradas pelo Partido Comunista Chinês. A prioridade à indústria pesada foi então posta de lado e a ênfase passou para os campos, onde se deviam desenvolver tanto as produções agrícolas como pequenas industrias locais. No entanto, esta reforma redundou em fracasso (1960), pois os meios técnicos eram reduzidos e os métodos de trabalho utilizados nas oficinas eram antiquados.

 

Em vez da subserviência a Moscovo, Mao estabeleceu, ele mesmo, os fundamentos doutrinários de um socialismo nacionalista. Criticou o comunismo de Kruchtchev, acusando-o de não “escutar a opinião das massas”.

 
Em 1964 o culto a Mao e ao maoísmo foi estimulado através da chamada Revolução Cultural, movimento que pretendia aniquilar todas as manifestações culturais – na literatura, na arte, no ensino – que se afastassem do modelo socialista de Mao. A propaganda ideológica tinha por base o “livro vermelho” que reunia citações de Mao e que era venerado como detentor da verdade absoluta. A revolução cultural deu origem a excessos de agitação social que resultaram na humilhação, perseguição e assassínio de muitos cidadãos considerados contrarrevolucionários.


Os esforços de Mao foram coroados de êxito quando, em 1971, o país entra para a ONU.

1.3.3. A ascensão da Europa (P.74)
A Europa reconheceu a sua herança cultural comum e a necessidade de se unir para reencontrar a prosperidade económica e, se possível, a sua influência política.

ê Da CECA à CEE

O Primeiro passo consistente para a cooperação europeia resultou da Declaração Shumam, que pretendia a cooperação entre a França e a Alemanha no domínio da produção do carvão e do aço. Desta iniciativa resultou a CECA – Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo). A CECA estabeleceria uma zona conjunta minero-siderurgica sob a orientação de uma Alta Autoridade supranacional.

Em 1957, surge, finalmente, a Comunidade Económica Europeia – CEE, constituída pelos 6 países referidos. A CEE, cujos fundamentos foram expressos no Tratado de Roma (1957) tinha objetivos predominantemente económicos:

·       Estabelecimento de um mercado comum;

·       Aproximação progressiva das políticas económicas;

·       Expansão económica contínua e equilibrada;

·       Livre prestação de serviços;

·       Estabelecimento de uma política comum na área da agricultura, dos transportes e da produção energética – é criada a EURATOM [Comissão Europeia de Energia Atómica – com um funcionamento independente da CEE]

A união aduaneira prevista no Tratado de Roma veio a concretizar-se em 1968, traduzindo-se, desde logo, num forte aumento das trocas intercomunitárias.

1.3.3. A segunda vaga de descolonizações (P.76)

             A política de Não-Alinhamento  (P.82)
ê A descolonização Africana

O processo de descolonização em África seguiu o sentido norte-sul: primeiramente tornaram-se independentes os países do norte de África e, progressivamente, os países da África Negra foram reclamando autonomia, onde se organizam também movimentos nacionalistas que encabeçam a luta contra o estado colonizador.

Movimentos Nacionalistas: Expressão utilizada para designar a afirmação de valores, de interesses e de especificidades socioculturais que diferenciam uma nação de outras e que, no caso das colónias dependentes de países europeus, se confundiu com os movimentos de libertação constituídos com o objetivo de conseguir a autodeterminação das colónias.


Com o fim de criarem um sentimento de identidade nacional e de fazerem reviver o orgulho perdido, os líderes nacionalistas promovem a revalorização das raízes ancestrais do seu povo, a sua cultura comum, difundindo a ideia de que ela é tão válida como a civilização dos europeus civilizadores.  

A luta pela independência assume, assim, a dupla vertente de uma luta política e de uma luta contra a pobreza e o atraso económico

O processo independentista contou com o apoio da ONU, que, honrando os ideais de igualdade e justiça, se colocou inequivocamente ao lado dos povos dominados. Em 1960, a Assembleia Geral aprovou a Resolução de 1514 que consagra o direito à autodeterminação dos territórios sob administração estrangeira e condena qualquer ação armada das metrópoles.

1960 -> “O ano da descolonização”, o mundo viu nascer 18 novos países.

ê Um Terceiro Mundo

 
Nas 3 décadas que se seguiram ao conflito mundial constituíram-se cerca de 70 novos países na Ásia e na África -> são estes que constituem o Terceiro Mundo.

  Nascido da descolonização, o Terceiro Mundo permaneceu sob a dependência económica dos países ricos.

Estes países continuaram a explorar, através de grandes companhias, as matérias-primas, minerais e agrícolas do mundo subdesenvolvido, fornecendo-lhe, como no passado, produtos manufaturados.

Tal situação tem perpetuado o atraso destas regiões: por um lado, os lucros das companhias não são reinvestidos no local; por outro, enquanto o preço dos produtos industriais têm vindo a subir, o valor das matérias-primas, tem decaído

Considerada um verdadeiro neocolonialismo, tal situação foi, desde logo, denunciada pelas nações do Terceiro Estado, que reivindicaram, sem sucesso, a criação de uma “nova ordem económica internacional”.

 
Neocolonialismo: Palavra que designa algumas formas de domínio financeiro, tecnológico, económico, político ou cultural de um Estado sobre as suas antigas colónias ou sobre estados recentemente descolonizados.

ê A política de não-alinhamento (P.76)

Para além da sua aceção económica, social, a expressão do Terceiro Mundo reveste também uma conotação política: os novos países representam a possibilidade de uma terceira via, uma alternativa relativamente aos blocos capitalista e comunista.

Os países saídos da descolonização cedo se esforçaram por estreitar os laços que os unem e por marcar posição na política internacional. Em 1955 convoca-se uma conferência para definir as linhas gerais de atuação dos países recém-formados. A conferência, em Bandung, na Indonésia, reuniu 29 delegações afro-asiáticas.  

Foi possível adotar um conjunto de princípios que definem as posições políticas do Terceiro Mundo: condenação do colonialismo, rejeição da política dos blocos, apelo à resolução pacífica dos diferendos internacionais.

A conferência da Bandung teve um efeito notável no processo de descolonização

A mensagem da Bandung foi tomando corpo através de sucessivos encontros internacionais que desembocaram no Movimento dos Não-Alinhados, criado oficialmente na conferência de Belgrado, empenhando-se no estabelecimento de uma via política alternativa à bipolarização mundial.

O não-alinhamento atraiu um número crescente de países da Ásia, da África e da América e tornou-se o símbolo do sonho de independência e de liberdade das nações mais frágeis.

Embora muitas vezes designado por neutralismo, este movimento não teve por objetivo permanecer neutro face às grandes questões mundiais.

 
1.4. O termo da prosperidade económica: origens e efeitos (P.84)

        Os “trinta gloriosos” anos de abundância e crescimento económico do mundo capitalista cessaram bruscamente, em 1973

        A crise afetou essencialmente os setores siderúrgico, a construção naval e automóvel bem como o têxtil. Muitas empresas fecharam, outras reconverteram a sua produção e o desemprego subiu em flecha.

Paralelamente a inflação tornou-se galopante. Este fenómeno inédito recebeu o nome de estaglaçao, termo que aglutina as palavras estagnação e inflação.

ê Os fatores da crise
A interrupção do crescimento económico nos anos 70 deveu-se, sobretudo, à conjugação de 2 fatores: a crise energética e a instabilidade monetária.

Nos finais da década de 60, o petróleo era a fonte de energia básica de que dependiam os países industrializados.

Em 1973, os países do Médio Oriente, membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiram subir o preço de venda do petróleo para o quádruplo, numa tentativa de pressionar o Ocidente a desistir de auxiliar Israel na guerra israelo-palestiniana.

Em 1979, a situação agravar-se-á com novas subidas de preço devido à crise política no Irão e à posterior guerra Irão-Iraque.

Estes “choques petrolíferos” que multiplicaram por 12 o preço do petróleo provocaram um acentuado aumento dos custos de produção dos artigos industriais e, consequentemente, o encarecimento dos artigos junto do consumidor, gerando uma escalada da inflação.  

Um outro fator determinante desta depressão económica foi a instabilidade monetária.

A excessiva quantidade de moeda posta em circulação pelos Estados Unidos levou o presidente Nixon a suspender a convertibilidade do dólar em ouro, o que desregulou o sistema monetário internacional. Segundo alguns analistas, foi esta instabilidade monetária, mais do que a crise energética, a responsável pelo enfraquecimento económico dos anos 70.

 
ê Uma crise relativa

 
A crise dos anos 70 introduziu um novo ciclo económico que intercala períodos de crescimento e estagnação.

       Ainda que a um ritmo mais lento, o crescimento económico manteve-se, alguns setores industriais reconverteram-se, enquanto outros, ligados às novas tecnologias conheceram um forte impulso.

                Também no aspeto social esta crise não atingiu a dimensão estratégica da Grande Depressão. As estruturas do Estado Providência, reforçadas após o 2º conflito mundial, cumpriram cabalmente o seu papel, amparando o desemprego e evitando situações de miséria extrema e generalizada. 

 

 

 

 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sistema Financeiro Mundial


O sistema financeiro mundial

O sistema financeiro mundial antes de 1944 utilizava o ouro como padrão contra o qual as outras moedas eram indexadas. Assim as notas de papel, eram teoricamente convertíveis em ouro caso fosse feito um pedido junto dum banco. Uma alternativa histórica que foi rejeitada no século XX foi o "duplo padrão", em que o ouro e a prata eram usados para indexar as moedas. No fim da segunda guerra mundial, os países aliados decidiram implantar um sistema mais liberalista, e é neste contexto que se desenvolveu o Sistema de Bretton Woods, composto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Organização Internacional do Comércio (OIC). Neste novo sistema os Estados Unidos deveriam manter a conversibilidade de 35 dólares numa onça de ouro - é por isto que este sistema também ficou conhecido como "padrão dólar-ouro" e foi mantido até 1971 quando os EUA anunciaram já não iriam manter a conversibilidade de dolares em ouro. Nasceu assim o sistema financeiro actual que utiliza moeda fiduciária, cujo valor é definido por decreto governamental envolvendo um banco central. Normalmente este dinheiro é papel-moeda, mas também pode ser simplesmente registos digitais como saldos bancários e registos de crédito, débito ou operações com cartão.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Aspetos a registar sobre a guerra fria e o documentario visualizado sobre esta matéria

Plano Marshall

Veja aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=2bvbuOFdkuQ

http://www.youtube.com/watch?v=9A-VtVTGf1g

 vídeo aula sobre as guerras do século XX
 http://www.vestibular1.com.br/video/aula/historia/as_guerras.htm

DO SEGUNDO PÓS-GUERRA AOS DESAFIOS DO NOSSO TEMPO 

RECONSTRUÇÃO E POLÍTICA DE BLOCOS

1.      “Democracias populares” é a designação dada aos países da Europa de Leste onde foi imposto o modelo político soviético:

a)    Estado de partido único;
b)   coletivização e planificação da economia;
c)    constituições inspiradas na URSS

2.    Os objetivos do Plano Marshall (1947) foram os seguintes:

a)    travar a expansão do comunismo;
b)   ajudar os países europeus de sistema económico capitalista a recuperar as suas economias. 

3.    “Cortina de ferro” foi a expressão usada por Churchill, em 1946, para designar a linha de fronteira entre o Ocidente e os países de Leste da Europa de regime comunista

4.    A política de blocos prende-se com o antagonismo político-ideológico e económico entre as duas superpotências (EUA e URSS), traduzido em luta por zonas de influência através de: 

a)    formação de alianças militares (NATO, em 1947, do lado ocidental; Pacto de Varsóvia, em 1955, do lado comunista);
b)   implementação de planos e ajuda e criação de organismos dedesenvolvimento económico (Plano Marshall e OECE – Organização Europeia de Cooperação Económica –, em 1948, do lado ocidental e capitalista; KOMINFORM – órgão de controlo e coordenação dos partidos comunistas –, em 1947, e o COMECON– Conselho de Ajuda Económica Mútua – , em 1949, do lado comunista). 

5.     A finalidade do estabelecimento do Pacto de Varsóvia, em 1955, foi, por um lado,concretizar a resposta da URSS à política militar dos EUA com a criação da NATO e outros pactos militares e, por outro, poder assistir militarmente em caso de agressão a um dos países signatários.

ANTAGONISMO ENTRE OS DOIS  BLOCOS – A GUERRA FRIA

1.      “Guerra Fria” é uma expressão que significa estado ou período de tensão (com o seu auge entre 1947 e 1985), desconfiança e de ameaças mútuas entre os EUA e a URSS– apesar de nunca se afrontarem diretamente, prestavam apoio militar a países terceiros.  

2.    Conflitos da Guerra Fria entre 1947 e 1962:

a)    Bloqueio de Berlim (1948/1949);
b)   Guerra da Coreia (1950-1953);
c)    Crise dos mísseis de Cuba (1962). 

3.    O bloqueio de Berlim (1948/1949) ocorreu no fim da 2ª Guerra Mundial, quando a Alemanha e a cidade de Berlim foram divididas em quatro setores de ocupação. Em 1948,em resposta à decisão dos países ocidentais em unificar as suas três zonas de ocupação da Alemanha, a URSS impôs um bloqueio terrestre a Berlim para fazer fracassar o plano dos Aliados. Em 1949, em resultado da crise, formou-se a RFA (República Federal da Alemanha) e a RDA (República Democrática Alemã). 

4.    A construção do Muro de Berlim (1961) teve por objetivo impedir a fuga dos cidadãos alemães de Leste para a RFA

5.     A criação da República Popular da China (1949) e a Guerra da Coreia (1950-1953) foram momentos-chave da Guerra Fria pelos seguintes motivos:  

a)    a República Popular da China nasceu do apoio da URSS ao regime comunista defendido por Mao-Tsé-Tung, enquanto que os EUA apoiaram a China Nacionalista de Chang-Kai-Chek;
b)   na Guerra da Coreia, a URSS apoiou a Coreia do Norte, enquanto que os EUA deram o seu apoio à Coreia do Sul.


TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
OS EUA - A 1ª POTÊNCIA MUNDIAL


1. Trinta Gloriosos – nome dado ao período de 1945 a 1973, caracterizado por um forte crescimento económico dos EUA e por uma acentuada melhoria do nível de vida.

2. Razões da supremacia mundial dos EUA:

enormes riquezas naturais (terras aráveis, abundantes minérios e fontes de energia);

extenso mercado interno;

avanço tecnológico;

organização das empresas (vasta e intensa produção a preços competitivos);

abundância de capitais (grandes investimentos).

3. American way of live – estilo de vida americano, resultante do bem-estar económico e social alcançado pelos EUA.

4. O estilo de vida americano, que se refletiu na alimentação, bebidas, vestuário, diversões (cinema, música, etc), difundiu-se por todo o mundo. Para esta difusão contribuíram os circuitos comerciais, a imprensa, a literatura, o cinema, a televisão, a rádio e a Internet.

5. Na sociedade americana, nos finais do século XX, 13% da população era pobre (enquanto 1% detinha 40% da riqueza do país). Os negros, os hispânicos, os porto-riquenhos (25% da população) eram particularmente marginalizados, com reduzido apoio social.

O JAPÃO - UMA EXTRAORDINÁRIA RECUPERAÇÃO

1. Para a democratização do Japão: julgamento dos criminosos de guerra e aprovação de uma Constituição (1946) que impôs um regime parlamentar. Para a modernização do país: reforma do sistema educativo, reforma agrária (a favor dos pequenos camponeses), legislação do trabalho progressista e forte apoio americano em matérias-primas, máquinas e tecnologia.

2. Rápido e espetacular crescimento económico do Japão, superior aos principais concorrentes económicos, que tornou o país, em 1968, na 3ª potência económica do mundo.

3. Mão-de-obra abundante, trabalhadora e instruída. Grandes empresas associadas em fortes grupos económicos. Inovação tecnológica constante. Apoio do Estado através de uma política protecionista, de fomento da modernização e de apoio à investigação.

4. Eletrónica, petroquímica, siderurgia, indústria automóvel, a construção naval e telecomunicações (no conjunto, representavam 15% da produção industrial mundial).

5. Na nossa vida quotidiana estão presentes produtos japoneses, como automóveis, máquinas fotográficas, vídeos, televisores, computadores, entre muitos outros.

NASCIMENTO E EXPANSÃO DA COMUNIDADE EUROPEIA

1. A recuperação da Europa do pós II Guerra Mundial deu-se através da adesão ao Plano Marshall e da criação de um espaço económico comum (a CECA, em 1951).

2. A criação da CECA – Comunidade Europeia do Carvão e Aço – teve por objetivos criar um amplo mercado do carvão e aço na área de seis países – França, Itália, República Federal Alemã, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos – e aproximar a Alemanha da França, países várias vezes envolvidos em conflitos militares.

3. Os objetivos da CEE – Comunidade Económica Europeia, em 1957, através do Tratado de Roma – eram os seguintes:

criação de um “mercado comum” assente na livre circulação de trabalhadores, bens e serviços;

lançamento das bases de uma “política comum no domínio da agricultura” e

melhoria da formação profissional e do emprego dos trabalhadores dos estados-membros da CEE.

4. Funcionamento da União Europeia:

Definição das orientações gerais da Comunidade – Conselho Europeu;

Funções legislativas e de aprovação do orçamento – Conselho da União Europeia e Parlamento;

Apresentação de propostas legislativas ao Conselho da União Europeia e ao Parlamento e execução das decisões – Comissão Europeia.

5. Parlamento – legisla, juntamente com o Conselho da União, e aprova o orçamento comunitário. Comissão Europeia – apresenta propostas legislativas ao Conselho da União e ao Parlamento e executa as decisões destes.

CONSULTAR AS BIOGRAFIAS DE ROBERT SCHUMAN, JEAN MONNET E KONRAD ADENAUER NO SEGUINTE BLOGUE: ROSTOS DA DEMOCRACIA, DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA.... NO SÉCULO XX.

1. A Política Agrícola Comum tinha por finalidade:

Estabelecer a livre circulação dos produtos agrícolas;

O controlo de preços dos produtos agrícolas;

Proteger o meio ambiente (valorização dos produtos locais, desenvolvimento das zonas rurais, apoio ao turismo rural).

2. O Tratado de Maastricht (1992) foi muito importante pois visava o seguinte:

Realização progressiva da União económica e monetária (criação da moeda única e do Banco Central);

Lançamento de uma política de segurança comum e de

Cooperação no domínio da justiça.

3. O cartaz refere-se ao lançamento de uma moeda europeia, o euro, em 2002. A partir de então o euro tornou-se na moeda única de 17 países dos 27 da União Europeia (2012).

4. O apoio às regiões da EU faz-se através do FEDER, que financia projetos e equipamentos, e por meio dos fundos de coesão para o desenvolvimento dos países mais pobres (Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha).

5. Os principais problemas da União Europeia são os seguintes:

a nível de Portugal e da Europa do Sul, menores apoios financeiros;

quanto aos estados-membros mais recentes, dificuldades de um desenvolvimento económico e social equilibrado devido ao baixo valor do seu PIB (Produto Interno Bruto);

a nível geral, o desemprego e as disparidades regionais.

AS SOCIEDADES OCIDENTAIS EM TRANSFORMAÇÃO

1. O Baby boom corresponde ao grande aumento demográfico verificado no pós-guerra e até meados da década de 1960, em resultado de uma forte natalidade e do recuo da mortalidade.

2. Constata-se o recuo da população rural devido à mecanização da agricultura. Por outro lado, regista-se a diminuição da mão-de-obra na indústria (inovações técnicas e concentração de empresas). Finalmente, verifica-se o crescimento do setor terciário (serviços públicos, banca, seguros e turismo).

3. A “sociedade de abundância e de consumo”, da qual a figura é um bom exemplo, traduz-se no aumento do poder de compra das populações, na melhoria do nível de vida (alimentação, habitação, eletrodomésticos) e no usufruto de tempos livres e de férias.

4. Entre os movimentos de contestação à sociedade de consumo, dos anos 60 aos 90 do século XX, destacam-se os grupos ecologistas (meio ambiente), os pacifistas (guerra e violência), os feministas (direitos das mulheres) e o dos hippies (defesa da paz, do amor livre e da igualdade entre os sexos).

5. Nos inícios do século XXI, a contestação social organizada tem partido dos grupos ambientalistas, em defesa de espécies animais em risco de extinção e contra os lixos tóxicos, para além dos movimentos antiglobalização, em particular contra a hegemonia americana no mundo e a liberalização da economia.

O MUNDO COMUNISTA: DESENVOLVIMENTO, BLOQUEIOS E RUTURAS

1. A “coexistência pacífica” consiste numa doutrina política elaborada no século XX pelo Congresso do PCUS, em 1956, que se traduzia na aceitação mútua das áreas de atuação de cada uma das superpotências (URSS e EUA).

2. Kruschev (1953-1964) foi o responsável pelas seguintes políticas:

Reforma da Constituição;

Denúncia dos crimes de Estaline;

Descentralização (mais poderes aos sovietes locais);

“Coexistência pacífica” em relação aos EUA;

Construção do Muro de Berlim;

Instalação de mísseis em Cuba (1962).

3. Brejnev foi o líder da URSS entre 1964 e 1982 e a sua atuação política caracterizou-se pela implementação das seguintes medidas:

Concentração de poderes;

Culto da personalidade;

Perseguição dos dissidentes políticos;

Desenvolvimento da indústria pesada;

Cooperação económica e tecnológica com o Ocidente;

Apoio ao terceiro Mundo.

4. Perestroika significa “reestruturação” e implicou as seguintes políticas:

Modernização das estruturas económicas;

Autorização de empresas privadas;

Autonomia de gestão das empresas do Estado;

Aluguer de terras do Estado aos camponeses.

Glasnost significa “transparência” e implicou as seguintes medidas:

Libertação de dissidentes;

Reabilitação das vítimas dos processos de Estaline;

Revisões constitucionais de 1988 e 1990;

Abertura ao multipartidarismo.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A degradação do ambiente internacional ( 1º Volume)


 http://noseahistoria.files.wordpress.com/2011/12/esquema.jpg

 

Informações Exame Nacional História A - 12º ano

Já saíram as diretrizes para o exame nacional de 2014.
Segundo o documento disponibilizado pelo IAVE, a estrutura do exame de História A vai ser diferente:
  • Podem sair no exame conteúdos de 11º e 12º anos (com principal ênfase nos conteúdos de aprofundamento)
  • A prova terá 3 grupos de itens
  • Um grupo será constituído por um documento escrito extenso; os restantes grupos terão por base a análise de documentação diversa (imagens, textos, mapas, gráficos...)
  • Existirão vários tipos de questões: escolha múltipla, ordenação e correspondência; respostas curtas; resp. restritas e uma resposta extensa.
  • As respostas com indicação "com base em" solicitam apenas a análise do documento; as respostas "a partir de" solicitam, para além da análise do documento, os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
  • IMPORTANTE: sejam objetivos (a prova irá ter no mínimo 9 questões, no máximo 15!)

Consultem as informações do IAVE no link que se segue: http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=536&fileName=IE_EX_HistA623_2014.pdf

domingo, 5 de janeiro de 2014