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domingo, 16 de dezembro de 2012

Historia 11º - A revolução Americana - Teste formativo


Veja documentário

 http://www.youtube.com/watch?v=5yIWKYWJIhY


Deixo aqui o powerpoint sobre a Revolução Americana: https://docs.google.com/file/d/0Bx23YVXU3qVCMEZZakhrVlRUMVE/edit



Unidade 5.1 – A revolução americana, uma revolução fundadora

1.Explica as causas do descontentamento dos colonos britânicos em vésperas da proclamação de Independência das colónias da América do Norte.

2.Explica o significado do Boston Tea Party como corolário de um processo de descontentamento popular que se acumulou ao longo dos anos contra a autoridade britânica.


3.Analisa o documento 2 da página 14 e o panfleto revolucionário
Senso Comum de Thomas Paine do livro e explica os principais objetivos do movimento revolucionário desenvolvido pelos colonos ingleses

4.Explica porque razão, podemos dizer que a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América era inspirada pelos ideais iluministas, transcrevendo frases do texto que apoiem os teus argumentos

5-Justifica o envolvimento da França na Guerra da Independência Americana.

6-Descreve a estrutura do Estado Federal americano reconhecendo nessa configuração política princípios expressos pelos filósofos e pensadores dos séculos XVII e XVIII,

 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

História da Cultura e das Artes 10º - trabalho a entregar no início do 2º periodo


Veja o vídeo sobre a arte Romana e depois resolva a actividade que se segue

http://youtu.be/J8s6UiJV3jo

FICHA DE ATIVIDADE: PINTURA ROMANA   -
- ver o site leonel Cunha e o manual adotado, pag. 130 a 143

-  power point  sobre a arte romana em :https://www.sites.google.com/site/anabelapmatias1/home/7o-ano-apresentacao-e-pre-historia

1. Que influências se podem referir no que diz respeito à pintura romana? E que
características acrescentaram os romanos às suas pinturas?


2. Identifica a pintura romana no que diz respeito à tipologia.


3. A pintura romana esteve muito associada à arquitetura. Porquê?


4. Identifica a temática da pintura romana.


5. Comenta a afirmação: " A pintura romana de retrato cultivava o
individualismo"


6. Que funções desempenhava a pintura romana nas suas diferentes
temáticas?


7. Quantos estilos são comuns referir na pintura romana? Identifica-os.


8. Analisa o mosaico romano relativamente aos temas e às suas funções.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

PROJECTO POMBALINO DE INSPIRAÇÃO ILUMINISTA





1- CONTEXTO HISTÓRICO

1.1- Internacional

            - influência das ideias filosóficas e políticas dos iluministas do século XVIII que
             forneceu uma fundamentação racional para o reforço do poder régio

            - emergência do “despotismo esclarecido ou iluminado” cuja assunção leva à
             modernização do aparelho estatal

            - novo “perfil de competências dos reis”: promoção do desenvolvimento, do
             progresso, do bem-estar e da segurança dos súbditos

            - preponderância do interesse público que conferia legitimidade às acções dos
             soberanos e guiava os povos na senda do progresso


1.2- Nacional

            - reinado de D. José I (1750-1777) e governo do seu primeiro-ministro
            Sebastião José de Carvalho e Melo

            - adopção pelo Marquês de Pombal dos princípios teóricos dos iluministas
            europeus, desencadeando um conjunto de reformas tendentes ao reforço do
            poder do Estado (reorganização do aparelho administrativo, militar e
            financeiro *

            * Criação do Erário Régio (1761) como centro de contabilidade das receitas e
             despesas de todos os dinheiros públicos

            - neste contexto, o desempenho dos cargos passa progressivamente da
             nobreza para a burguesia

            - o Terramoto de 1 de Novembro de 1755 e todas as consequências dele
            decorrentes

2- AS GRANDES REFORMAS POMBALINAS


2.1- No campo ideológico e jurídico

            - reestruturação da Inquisição, tornando-a num tribunal secularizado e
            dependente da coroa

            - a censura dos livros e outras publicações bem como a administração e
            direcção das escolas menores e do próprio Colégio dos Nobres passou para
            um novo organismo (Real Mesa Censória)

            - criação da Intendência Geral da Polícia da Corte e do Reino (1760) com ampla
            e ilimitada jurisdição sobre todos os ministros, criminais e civis

2.2- O reordenamento do espaço urbano


            - o Terramoto de 1755 (1 de Novembro – dia de Todos os Santos) arrasou
             Lisboa, tendo desabado 10.000 edifícios, entre os quais o Paço Real, a Ópera,
             palácios, conventos e igrejas

            - os engenheiros Manuel da Maia e Eugénio dos Santos foram incumbidos de
             projectar a reconstrução da cidade, segundo um traçado completamente novo

            - o plano urbanístico da Baixa Pombalina obedeceu a um traçado das novas
            ruas e dos novos edifícios em planta quadriculada e com características
            uniformizadas (ruas largas, edifícios sóbrios e harmoniosos)

            - a nova cidade foi planeada com régua e compasso pela Razão (“a Razão em
             Pedra”)









2.3- A Reforma do Ensino


   2.3.1- o Marquês de Pombal, inspirado nas ideias dos estrangeirados (Luís António
             Verney e António Nunes Ribeiro Sanches) implementou uma reforma das
             instituições, abrangendo todos os níveis de ensino


   2.3.2- Principais medidas

            - criação da primeira rede de escolas públicas com professores pagos pelo
             Estado

            - criação de escolas régias para o ensino das Humanidades (Gramática Latina,
             Grego, Retórica e Filosofia) que constituíram a base do futuro ensino
             secundário (os liceus – criados, em 1836, por Passos Manuel)

            - fundação do Real Colégio dos Nobres para a educação da nobreza

            - criação da Aula do Comércio para preparar os comerciantes para um melhor
            desempenho das suas actividades

            - reforma da Universidade de Coimbra, criando novos estatutos, criando novas
             faculdades (Matemática e Filosofia Natural) e dotando-a de novos
             equipamentos (laboratórios, museus, jardim botânico…)


   2.3.3- Balanço

- Estas reformas, para além da evidente renovação pedagógica, significaram o
  primeiro passo na laicização do ensino

Leitura complementar sobre o Iluminismo`: excerto da obra, O mundo de Sofia"de Jostein Gaarden

https://docs.google.com/open?id=0Bx23YVXU3qVCSWVLOEswclJMdm8

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

A Revolução Científica foi o conjunto de transformações profundas no domínio da construção do conhecimento sobre o mundo natural, o Homem e o Universo, ocorrido no espaço europeu no do século XVII. Ela serve igualmente para designar uma nova atitude face à ciência, caracterizada: •por uma rejeição das superstições; •pela curiosidade; •pelo experimentalismo; •pelo racionalismo; •pela ideia de que a observação direta conduz ao conhecimento da Natureza; •pela crença no progresso contínuo; •pela crença de que o progresso científico contribui para melhorar o destino da Humanidade. Entre os maiores pensadores e cientistas, que partilharam dessa atitude e que foram protagonistas da Revolução Científica, destacaram-se: •Francis Bacon (inglês) – publicou o famoso Novum Organon, onde expõe as etapas do “método da experiência”, também designado por método indutivo ou experimental: 1. Observação direta dos fenómenos; 2. Formulação de hipóteses explicativas; 3. Verificação das hipóteses pela Experimentação – repetição dos fenómenos através dexperiências; 4. Conclusão ou lei científica – determinação das relações que se estabelecem entre os fenómenos (passagem do particular para o geral – indução). •René Descartes (francês) – publicou o célebre Discurso do Método, uma das bases fundamentais do pensamento racionalista – onde expõe o “método da dúvida”; •Galileu Galilei (italiano) ; •Isaac Newton (inglês) – formulou a hipótese de um universo infinito, ordenado pela «lei da gravitação universal»; •Blaise Pascal (francês) – inventou a máquina de calcular; •William Harvey (inglês) – descobriu a circulação sanguínea; •Robert Boyle (irlandês) – é considerado o fundador da Química moderna.

História 11º - Competências para o 3º teste

SABERES E COMPETÊNCIAS PARA O TESTE 3




 A – A construção da modernidade europeia – a Filosofia das Luzes




 1. Explicar a designação de «Iluminismo» dada ao pensamento europeu da segunda metade do século XVIII.


2. 3. Esclarecer os pontos-chave do pensamento iluminista.


4. 3. Mencionar os maiores pensadores iluministas.


 5. Identificar as principais ideias políticas, sociais e morais do Iluminismo.


 6. Distinguir os meios de difusão do pensamento iluminista.


 7. 6. Relacionar o Despotismo Esclarecido com o Iluminismo.


 8. Explicar como as ideias iluministas contribuíram para a desagregação do Antigo Regime.


 9. 8. Aplicar o conceito de Iluminismo.


Informações no manual, vol. 1, páginas 142 a 173


Fichas 7, 8 e 9 do Caderno do Aluno



 B – A construção da modernidade europeia – o projecto pombalino de inspiração iluminista 



 10. Integrar as medidas do Marquês de Pombal na lógica do Despotismo Esclarecido/Iluminado.


 11. 10. Integrar as medidas doMarquês de Pombal na filosofia racionalista do Iluminismo. 1



2. Integrar as medidas doMarquês de Pombal nos ideais de educação e progresso do Iluminismo.


 13. Informações no manual, vol. 1, páginas 152 a 173 


Fichas 8 e 9 do Caderno do Aluno




C – A Revolução Americana, uma revolução fundadora 1



2. Compreender as razões que levaram as colónias inglesas da América a revoltarem-se contra a metrópole.



 14. Descrever as principais etapas do processo revolucionário.


 15. 14. Reconhecer na Revolução Americana a primeira aplicação prática dos ideais iluministas.



 16. Esclarecer o significado da Revolução Americana.


17. 16. Aplicar os conceitos de Revolução Liberal e Constituição.


Informações no manual, vol. 2, páginas 10 a 27 



Ficha 10 do Caderno do Aluno





D – A Revolução Francesa, paradigma das revoluções liberais e burguesas





17. Reconhecer o anacronismo das estruturas sociais francesas nas vésperas da Revolução.



18. Analisar a crise económico-financeira e as tentativas políticas de reforma



. 19. Interpretar a transformação dos Estados Gerais em Assembleia Nacional Constituinte.



 20. Relacionar a abolição dos direitos feudais com a destruição da sociedade de ordens do Antigo Regime.



21. Sublinhar o significado da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.



22. Caracterizar a monarquia constitucional. 23. Explicar a passagem damonarquia à república.


 24. Relacionar a obra da Convenção com a força do movimento «sans-cullote» e o triunfo dos ideais jacobinos.


 25. Explicar e descrever o «Terror». 26. Justificar o fim da república jacobina.



27. Avaliar a acção do Directório. 28. Explicar a ascensão de Napoleão Bonaparte.



29. Reconhecer a consolidação da revolução burguesa.


30. Aplicar os conceitos de Monarquia Constitucional, Soberania nacional e Constituição



 Informações no manual, vol. 2, páginas 28 a 69 


Fichas 11, 12 e 13 do Caderno do Aluno

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Resumo do filme "A Missão"


TÍTULO DO FILME: A MISSÃO (The Mission, ING 1986)
 DIREÇÃO: Roland Joffé
ELENCO: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121 min.,
 Palma de Ouro em Cannes e Oscar de fotografia.



  RESUMO


No século XVIII, na América do Sul, um violento mercador de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo como missionário jesuíta em Sete Povos das Missões, região da América do Sul reivindicada por portugueses e espanhóis, e que será palco das "Guerras Guaraníticas.


CONTEXTO HISTÓRICO Ao longo dos séculos XVI e XVII várias missões católicas foram criadas pelos jesuítas na América do Sul. Surgidas no século XIII, com as ordens mendicantes, esse trabalho de evangelização e catequese, desenvolveu-se principalmente nos séculos XV e XVI, no contexto da expansão marítima européia. Embora tivessem como objetivo a difusão da fé e a conversão dos nativos, as missões acabaram como mais um instrumento do colonialismo, onde em troca do apoio político da Igreja, o Estado se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da proteção aos cristãos. Na análise de Darcy Ribeiro em "As Américas e a Civilização", as missões caracterizaram-se como "a tentativa mais bem sucedida da Igreja Católica para cristianizar e assegurar um refúgio às populações indígenas, ameaçadas de absorção ou escravização pelos diversos núcleos de descendentes de povoadores europeus, para organizá-las em novas bases, capazes de garantir sua subsistência e seu progresso". Durante o século XVIII o movimento missionário enfrentou problemas na América do Sul, em áreas de litígio entre o colonialismo espanhol e português. No sul do Brasil, a população indígena dos Sete Povos das Missões, foi submetida pelo Tratado de Madrid (1750), um dos principais "tratados de limites" assinados por Portugal e Espanha para definir as áreas colonizadas. Pelo Tratado de Madrid,(1) ficava estabelecida a transferência dos nativos para margem ocidental do rio Uruguai, o que representaria para os guaranis a destruição do trabalho de muitas gerações e a deportação de mais de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada em comum acordo entre Portugal, Espanha e a própria Igreja Católica, que enviou emissários para impor a obediência aos nativos. Os jesuítas ficaram numa situação delicadíssima, pois se apoiassem os indígenas seriam considerados rebeldes, e se contrário, perderiam a confiança deles. Alguns permaneceram ao lado da coroa, mas outros, como o padre Lourenço Balda da missão de São Miguel, deram todo apoio aos nativos, organizando a resistência desses índios à ocupação de suas terras e à escravização. Dá-se o nome de "Guerras Guaraníticas" para esse verdadeiro massacre dos nativos e seus amigos jesuítas por soldados de Portugal e Espanha. Apesar da absurda inferioridade militar, a resistência indígena estendeu-se até 1767, graças as táticas desenvolvidas e as lideranças de Sépé Tirayu e Nicolau Languiru. No final do século XVIII, os índios já tinham sido dispersados, escravizados, ou ainda estavam refugiados, na tentativa de restabelecer a vida tribal, que os caracterizava antes das missões.




Ficheiro:Brazil states1789.png(1)- Tratado de Madrid foi firmado na capital espanhola entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, a 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas. O objetivo do tratado era substituir o de Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. As negociações basearam-se no chamado Mapa das Cortes, privilegiando a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites. O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje



.Brasil
Capitanias do Brasil - 1534.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

HCA- Preapare-se para o teste do dia 28 de Novembro

1. Defina o conceito de Império territorial, no tempo de Octávio César Augusto e mencione os factores de união
(romanização) das províncias, culturas e povos integrados.
2. Refira em que consiste a cultura eclética de Roma Antiga.
3. Explique a designação "século de Augusto" que o Senado atribuíu ao período de I a.C. - I d.C. referindo a sua
acção:a) política; b) militar; c) social; d) religioso e e) cultural.
4. Explique as razões para Roma atribuir a designação de Mare Nostrum ao Mar Mediterrâneo.
5. Explicite as origens dos seis Fóruns de Roma, enunciado a função e os edifícos que os constituiam.
6. Refira o plano urbanístico (Urbe) dos espaços citadinos do Império Romano.
7. Explique o motivo porque o Módulo Dois tem como título Cultura do Senado. Mencione as funções dos
Senadores que ascenderam através do cursus honorum.
8. Indique as actividades de "ócio digno" a que se dedicavam os cidadãos romanos e os espaços
correspondentes.
9. Refira as principais características da Arquitectura Romana.
9.1 Identifique os quatros opus/materiais de construção utilizados pelos romanos nas suas obras e
edifícios.
9.2 Mencione os sistemas e técnicas novas de construção utilizadas na arquitectura romana.
10. Identifique os elementos de uma planta rectangular do templo romano.
11. Distinga Panteão de Basílica.
12. Identifique os espaços de um complexo termal romano.
13. Identifique as tipologias da arquitectura privada.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ficha formativa· – A cultura do Senado -Módulo 2


A evolução política do Senado entre a Monarquia e o Império

O Senado era uma assembleia de patrícios (nobres) que governavam Roma na Antiguidade.

A origem do Senado perdeu-se no tempo. Mas a grandeza de Roma deve-se, também, às

suas instituições políticas, nomeadamente, ao Senado.

No tempo da Monarquia, o rei era eleito pelo Senado, mas precisava de ser confirmado,

por aclamação, na assembleia do povo. O Senado aconselhava o rei, quando este o pedia; era

composto por 100 membros, mais tarde por 200 e, por último, por 300.

Na República, foram criadas as magistraturas dos cônsules, que detinham a autoridade

dos antigos reis. Mas o Senado continuou com os seus poderes: «A sua primeira atividade é

assumir […] a administração do tesouro […]. O julgamento dos crimes cometidos no território

italiano que requeiram uma instrução pública, tais como traição, envenenamento, assassinato,

é da competência do Senado. Também são da sua incumbência a diplomacia e as declarações

de guerra». (Políbio, Histórias)

No Império, o Senado, com Octávio e os seus sucessores, foi perdendo poderes: «Os

poderes do Senado e do povo passaram para Augusto e, a partir deste momento, foi estabelecida

uma verdadeira monarquia. […] Para parecer que detêm [o poder] não por sua própria

vontade mas pela lei, [os imperadores] tomam todos os títulos, que à exceção da ditadura,

dependiam, nos tempos da República, da vontade do povo e do Senado.

É em virtude destes títulos que procedem ao recrutamento de exércitos, estabelecem

impostos, declaram a guerra e fazem a paz, comandam sempre e, em toda a parte, tanto as

tropas aliadas como as romanas (exercem o imperium); assim, detêm os poderes que pertenciam

outrora aos cônsules e a outros magistrados. […] Por serem consagrados sacerdotes […]

detêm o grande pontificado e são senhores de todas as coisas santas e sagradas». (Cassius

Díon (150-235), Historia Romana, publicada em 80 volumes, cerca do ano 230)

Apesar de tudo, o Senado foi a espinha dorsal das instituições e do governo de Roma.

 Resolve as seguintes  questões:
1• O que era o Senado?

2Descreva as funções do Senado no tempo da Monarquia.

•3 Qual era a importância do Senado, na República?

4Império, com Octávio Cesar Augusto e seus sucessores, foi “estabelecida uma verdadeira

monarquia”. O que é que Cassius Díon quer dizer com estas palavras?

5• E que poderes passa a ter o Senado?

6Comente a frase: “Apesar de tudo, o Senado foi a espinha dorsal das instituições

e do governo de Roma”.

7• Justifique ser a Cultura do Senado o título deste módulo.


Ana Lídia Pinto · Fernanda Meireles · Manuela Cernadas Cambotas História da Cultura e das Artes · 10.º ano

site de recursos muito bom para os alunos de Historia e de HCA

https://www.sites.google.com/site/anabelapmatias1/home/7o-ano-apresentacao-e-pre-historia

Leitura complementar sobre o mercantilismo

 Veja aqui
 srec.azores.gov.pt/dre/sd/115152010600/depart/dcsh/textosec.pdf

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Medidas mercantilistas em Portugal e a crise comercial de 1670-92


A – Que relação existiu entre a adoção de medidas mercantilistas em Portugal e a crise comercial de 1670-92?

Entre 1670 e 1692, Portugal enfrentou uma grave crise comercial, caracterizada por uma acumulação de stocks de produtos coloniais (açúcar, tabaco, especiarias), por falta de comprador, apesar dos preços cada vez mais baixos, que foi provocada principalmente por três fatores:

pela concorrência de Holandeses, Franceses e Ingleses na produção de açúcar e tabaco;

pelos efeitos da política protecionista de Colbert;

pelos efeitos da crise espanhola, resultante da redução do afluxo de prata americana, com a qual os Holandeses

compravam o nosso sal. Uma vez que esta grave crise privou Portugal dos meios necessários para o pagamento dos produtos industriais que importava, a política do reino seguiu uma orientação mercantilista.

B – Quais foram as principais medidas do conde da Ericeira?

De acordo com o modelo francês, o conde da Ericeira procurou impor o mercantilismo para atingir uma balança comercial favorável, adotando as seguintes medidas:

estabeleceu fábricas com privilégios (como por exemplo, panos – sedas e lanifícios –, vidro, papel…);

contratou artífices/técnicos estrangeiros que introduziram em Portugal novas técnicas de produção;

protegeu a produção nacional através de pragmáticas – leis que proibiam o uso de produtos de luxo estrangeiros;

desvalorizou a moeda, para tornar os produtos nacionais mais baratos e competitivos em relação aos estrangeiros;

criou companhias monopolistas (como por exemplo, do Maranhão, para o comércio brasileiro).

C – Por que se retrocedeu na política industrializadora portuguesa (abandono do investimento nas manufaturas)?

Cerca de 1690, a crise comercial deu sinais de se extinguir, em resultado dos muitos conflitos político-militares que prejudicaram os interesses holandeses e franceses. Por um acaso, deu-se pela mesma altura a descoberta de minas de ouro e de diamantes no Brasil pelos bandeirantes (participantes em expedições armadas – as Bandeiras – que partiam de S. Paulo e percorriam o Brasil à procura de ouro e escravos, cuja ação foi da maior importância para o conhecimento do território e para a fixação das fronteiras do Brasil) , o que fez abandonar o esforço do investimento manufatureiro, desrespeitar-se as pragmáticas e retomar-se o comércio como atividade prioritária.

 
D – Em que contexto o ouro brasileiro foi apropriado pelo mercado britânico?

O ouro brasileiro seguiu em grande quantidade para o mercado britânico num contexto de dependência económica face à Inglaterra, que foi ainda acentuada pelo Tratado de Methuen (1703).

Segundo este tratado, a Inglaterra comprava os nossos vinhos com vantagem competitiva em relação aos franceses, enquanto Portugal comprava os lanifícios e outras manufaturas àquela sem restrições. Consequências diretas deste tratado

foram o abandono das manufaturas de panos em Portugal e o escoamento do ouro brasileiro para Inglaterra – como o défice comercial português para com esse país era enorme, o ouro pagava as importações de produtos ingles.

6. A POLÍTICA ECONÓMICA E SOCIAL DO MARQUÊS DE POMBAL

A – Como se caracterizou a crise de meados do século XVIII em Portugal?

Esta nova crise foi muito semelhante àquela que tinha estado na origem das medidas económicas do conde da Ericeira, tendo-se caracterizado por:

uma debilidade da produção interna;

dificuldades de colocação de produtos brasileiros no mercado;

excessiva intromissão das outras nações no nosso comércio colonial (supostamente exclusivo…);

défice crónico da balança comercial.

B – Quais as características e os objetivos da política económica do Marquês de Pombal?

Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal depois de se ter tornado 1º Ministro do rei D. José, desenvolveu uma política económica de cariz mercantilista, com os seguintes objetivos:

reduzir o défice;

nacionalizar o sistema comercial português (passar o controlo e os benefícios do comércio para as mãos dos Portugueses);

diminuir a importação de bens de consumo;

relançar as indústrias;

tornar o comércio português seguro e rentável.

 

C – Que medidas 1de fomento manufatureiro, 2de reorganização do comércio e 3de alteração da ordem social foram encetadas pelo Marquês de Pombal?

1Medidas de fomento manufatureiro:

concessão de privilégios (subsídios e isenção de impostos) às indústrias existentes;

criação das manufaturas da Covilhã e de Portalegre para desenvolver a indústria de lanifícios;

introdução dos têxteis de algodão;

desenvolvimento da indústria de vidro da Marinha Grande;

fomento de vários setores da indústria – metalurgia, cerâmica, saboaria, construção naval…

contratação de técnicos estrangeiros e de mão-de-obra especializada;

publicação de pragmáticas;

reorganização da Real Fábrica das Sedas. Ä ver mapa/doc. 36, manual, p. 116

 
2Medidas de reorganização do comércio:

criação de companhias monopolistas. Ä ver doc. 35, manual, p. 115

criação da Aula do Comércio, a primeira escola comercial da Europa, precursora das atuais escolas técnicas;

criação da Junta do Comércio, órgão que controlava a atividade comercial do reino.

 

3Medidas de alteração da ordem social:

atribuição do estatuto nobre à alta burguesia, accionista das companhias monopolistas;

fim da distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos;

subordinação das ordens privilegiadas (nobreza e clero) à Coroa.

D – Que resultados obteve a política económica de Pombal?

A política económica de Pombal teve resultados imediatos, pois:

as áreas económicas sob controlo das companhias prosperaram;

desenvolveu-se a produção de outros produtos coloniais – o algodão, o café e o cacau;

as importações diminuíram e as exportações aumentaram.

Nas décadas seguintes Portugal viveu a sua melhor época comercial de sempre – entre 1796 e 1807 a balança comercial obteve um saldo positivo.