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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

FICHA informativa – A RÚSSIA DO ANTIGO REGIME



                         A RÚSSIA DO ANTIGO REGIME

A ECONOMIA

A POLÍTICA
A SOCIEDADE
Em 1917, cerca de 80% da população activa vivia da terra. Esta pertencia fundamentalmente ao Estado, à Nobreza, à Igreja, às comunidades aldeãs (mir). A agricultura era pobre, de técnicas atrasadas e baixos rendimentos, não obstante os esforços de modernização feitos nos inícios do século XX. Pela mesma altura, a indústria conhece um grande desenvolvimento. Contudo, este sector da economia era dominado por capitais estrangeiros e concentrava-se em poucas regiões (São Petersburgo, Ucrânia, Moscovo. Urais). Os meios de transporte insuficientes (caminhos-de-ferro) dificultavam o desenvolvimento da economia. Por tudo isto, o capitalismo russo atingiu um reduzido nível de desenvolvimento
O Império Russo era governado autocraticamente por um monarca com poderes ilimitados – o Czar. O seu governo despótico apoiava-se no exército, na polícia e na Igreja. Apesar da falta de liberdade e da repressão que se fazia sentir, as ideias liberais e marxistas penetram na Rússia, dando origem a grupos políticos como os KD (Constitucionais-Democratas) e os SR (Socialistas-Revolucionários). Em 1898, surge o partido Operário Social-Democrata Russo, mais tarde dividido em duas facções – os bolcheviques (defensores de uma linha de acção revolucionária, mais radicais) e os mencheviques (defensores da revolução por etapas, com a colaboração inicial da burguesia liberal). O Império era constituído por uma variedade de povos dominados pelos russos.

A Nobreza e o Clero tinham grande prestígio na Rússia dos Czares: ocupavam postos importantes na administração, possuíam grandes propriedades, exerciam enorme influência junto das comunidades. A burguesia, devido ao atraso do capitalismo russo, era extremamente reduzida e estava desligada do poder. Os camponeses tinham uma vida miserável, reclamando uma reforma agrária que lhes permitisse aceder à terra. Os operários concentravam-se nos grandes centros e não podiam fazer greve nem pertencer a sindicatos. A situação dos camponeses e dos operários fez com que, desde o início do século XX, se vivesse um clima de crescente agitação.








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