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terça-feira, 25 de setembro de 2012


 
1ª Aula  - História da Cultura e das Artes -  10ºAno
 Ano lectivo - 2012/13
História da Cultura e das Artes é uma disciplina que trata da história dos factos artísticos, abrangendo a explicação da origem das formas criadas pelo Homem e o estabelecimento de normas, para
1. apreciar a sua qualidade artística,
2. analisar os códigos dessas linguagens,
3. examinar os conteúdos iconográficos,
4. procurar o sentido e o significado desses objectos, dentro de um determinado contexto histórico e cultural.
 




A arte é uma forma de comunicação. É, talvez, a linguagem humana mais essencial, universal e típica do nosso carácter humano.

Mas porque é que as pessoas criam arte? Porque será que alguém se dá ao trabalho de pintar uma tela, esculpir um marfim ou agrupar umas notas musicais numa pauta? Existem inúmeras razões para as pessoas realizarem manifestações artísticas. Podemos incluir as religiosas, políticas, económicas, educacionais, estéticas...


Em qualquer dos casos, as manifestações artísticas podem e devem ser encaradas, antes de mais, como um processo de comunicação. Através das suas produções, os artistas comunicam ideias e emoções, pontos de vista sobre diversas realidades, estabelecendo um discurso com o(s) seu(s) público(s). Para entender uma obra ou manifestação artística, e a mensagem do artista, é preciso conhecer o tema da sua obra, a linguagem usada, a simbologia e a técnica. Ao longo dos séculos, temas similares ou mesmo iguais foram sendo explorados de formas diferentes, o que torna a comunicação artística num fenómeno muito pessoal e epocal, isto é, que recebe características próprias da época em que se insere.


Cada época fundou modos de usar os elementos da arte e do design para comunicar ideias e ideais de forma estética, em certos contextos e funções. Irás descobrir isso ao longo do programa de HCA.

1

2
O QUE É A ARTE?
A arte é a imitação de formas reais.
Uma obra é arte se, e só se, é produzida pelo Homem e imita algo.
Teoria clássica
A arte é a criação de novas formas.
A obra artística é aquela que provoca algum tipo de reformulação dos conceitos estabelecidos.
Teoria da criatividade
Uma obra é arte se, e só se, exprime sentimentos e emoções do artista.
Teoria da expressão
Uma obra de arte é criada para ser sentida.
Uma obra é arte se, e só se, provoca nas pessoas emoções estéticas.
Teoria formalista
A arte é a criação de objectos, imagens, sons ou acções pelo Homem, com uma intenção estética – a intenção de exprimir ideias e/ou emoções pessoais e de despertar estímulos, sensações e sentimentos nos outros.
 
 
As diferentes ARTES
TOP 9
1ª Música
2ª Pintura
3ª Escultura
4ª Arquitectura
5ª Literatura
6ª Artes de Palco (dança, teatro)
7ª Cinema
8ª Fotografia
9ª Banda Desenhada
 
 ARTES




 
PLÁSTICAS
 
“MAIORES”,
“BELAS”,
ERUDITAS
VISUAIS
 
PERFORMATIVAS
 
GRÁFICAS
 
“MENORES” APLICADAS
DECORATIVAS,
POPULARES,
ARTESANATO
Desenho
Pintura
Escultura
Gravura
Pintura
Escultura
Arquitectura
Música
 
Desenho
Pintura
Escultura
Fotografia
Cinema
 
Música
Dança
Teatro
 
Xilografia
Zincografia
Litografia
 
 Metalografia
 
Cerâmica, Gravura,
Mobiliário, Serralharia,
Vidro, Tapeçaria,
Bordados…
 


 

 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE DOS CONTEÚDOS DAS ARTES VISUAIS - 10º Ano
MÓDULOS
ESPAÇO
TEMPO
ARTES
 
Cultura
da
Ágora
 
Grécia
Séculs VI-I a.C.
 
  - Arquitectura
- Escultura do período arcaico



- Escultura do período clássico
- Escultura do período helenístico
- Cerâmica pintada
 
Cultura
do
Senado
Roma
Séculos I a.C
-I d.C.
- Arquitectura
- Escultura dperíodo republicano
- Escultura do período imperial
- Pintura (frescos de Pompeia)
Cultura
do
Mosteiro
 
Europa Ocidental
Séculos IX-XII
- Românico:
Arquitectura, Escultura, Pintura
- Arte islâmica
 
Cultura
da
Catedral
 
Europa Ocidental
Séculos XII-XV
 
- Gótico:
Arquitectura, Escultura, Pintura
- Arte manuelina
Cultura
do
Palácio
 
Europa Ocidental
Séculos XV-XVI
 

 
- Renascimento:
Arquitectura, Pintua, Escultura
- Maneirismo

 
 
 
AS DISCIPLINAS ARTÍSTICAS e respectivas linguagens

Arquitectura:

é a arte de planear,

construir e ornar

edifícios, adequando - os

a uma função, mas

dando-lhes uma

qualidade estética.

- Parâmetros de análise de uma obra arquitectónica:

o Forma

§ Elementos: materiais e técnicas construtivas; leitura morfológica das unidades espaciais – planta e alçado, elementos de sustentação e de cobertura; decoração; composição arquitectónica e seus princípios ordenadores – proporção, simetria, ritmo… o estilo.

o Função

§ Determinação do uso a que o edifício se destina, enquadrando-o numa tipologia – palácio, igreja, fortificação, hospital, escola – e numa modalidade – pública, privada, religiosa, civil, militar.

o Significado

§Capacidade de expressão e significação das suas formas.

Escultura:

é a arte de representar

objectos ou figuras em

materiais duros como

madeira, pedra,

mármore, bronze. Há a

estatuária e os relevos

- Parâmetros de análise de uma obra escultórica:

o Materiais e técnicas de trabalho

§ Técnica subtractiva, através do talhe ou cinzelado – martelo e cinzel sobre materiais duros – madeira, pedra, mármore.

§Técnica aditiva, através do modelado – materiais brandos – argila, terracota, gesso,cera.

o Análise das superfícies (polimento, texturas – liso, rugoso…), dos volumes (efeitos

de cheio/vazio, saliência/reentrância…) e da massa (peso…).

o Composição

§ Estática (em repouso) ou dinâmica (em movimento).

o Tipologia

§ Estatuária e relevos (baixos, médios e altos; negativos).

o Tema, conteúdo, motivo, função e significado;

o Expressividade – gestos, expressão facial, postura corporal – e intencionalidade.

Pintura:

é a arte de representar

objectos, figuras,

formas, cores, sobre

uma superfície plana,

com recurso a tintas.

 

- Parâmetros de análise de uma obra pictórica:

o Aspectos materiais

§Suporte (parede, papel, tela, madeira…), tintas e técnicas de aplicação (fresco, têmpera, óleo, aguarela, pastel, guache, acrílico, carvão, cera…) e outros materiais (colagens em papel, areias, objectos…).

o Leitura das formas

§Linha – contínua/fechada, interrompida/aberta, recta/estrutural… ortogonal e estática ou diagonal e dinâmica…

§Cor – real/irreal, primária/secundária/complementar, quente/fria, tons claros/escuros.

§Volume – ilusão de tridimensionalidade dos corpos (conseguida pelo escorço, modelado e claro-escuro) e dos espaços (profundidade, perspectiva).

o Tema e conteúdos – pintura figurativa ou abstracta; retrato, paisagem, história,

mitologia, religião, natureza-morta, cenas do quotidiano (pintura de género)…

o Composição – ordenação e articulação de todos os elementos anteriores.

o Expressividade.

o Significado(s) – mensagem (simbólica, alegórica, política, social…)

 
 
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Processo de criação e de comunicação da obra de arte
Leitura/interpretação do esquema da página 11 do manual
 
O processo de criação e de comunicação da obra de arte tem o
seu início no artista que, influenciado quer pelo contexto histórico
quer pelos valores condicionantes (culturais, sociais e
económicos), é emissor de uma mensagem – a obra de arte
(entendida como canal/veículo/meio de comunicação entre o
artista e o público) – produzida num determinado suporte, com
certos materiais, segundo determinadas técnicas e utilizando um
código próprio – a linguagem da arte –, acabando por chegar
ao receptor – o público em geral (destinatário da mensagem).
 
PAULA REGO
 
 
The Barn, 1994, Acrílico sobre tela, 270x190cm
Museu Colecção Berardo, CCB, Lisboa
 
1. Descreva as figuras humanas presentes no quadro.
2. Distinga quatro planos (1º ou frontal, 2º, 3º e de fundo) na composição do quadro.
3. Como classifica a luz, as cores e os tons do quadro?
4. Que temas, emoções, conceitos e/ou ideias estão presentes no quadro?
 
6
 
TÓPICOS DE CORRECÇÃO
(caso prático Paula Rego)
 
1.Quatro figuras femininas: uma deitada de barriga, com o rosto escondido, com a mão esquerda debaixo do corpo e com o vestido levantado, mostrando as nádegas e umas pernas robustas; duas de pé, numa escala mais reduzida, com vergastas na mão; outra, ao fundo, de pé e de costas para a cena.
2.
1º plano: a figura feminina deitada e as duas, de pé, que a vergastam.
2º plano: a vaca, as flores e o saco com as ferramentas.
3º plano: a figura suspensa (boneca?) e os morcegos.
4º plano: a mulher, ao fundo, de costas.
3.Luz natural – vinda do exterior do celeiro (pôr-do-sol).Cores claras – na metade posterior da vaca e no vestido da figura deitada; cores vivas – nas roupas das “vergastadoras”, no girassol, na melancia; cores escuras/soturnas – na metade anterior da vaca, nos morcegos, no pano e debaixo da cama; no geral, o quadro tem tons sombrios.
4.O género feminino, a mulher, a sexualidade, o erotismo, a repressão, os “fantasmas” da
masculinidade, os medos, a violência, a indiferença, a inquietação, o irracional…
 



Módulo 1- A Cultura da Ágora




1. O tempo

O Século V- Corresponde ao triunfo da Atenas democrática de Péricles representando o culminar de um tempo histórico e artístico da Grécia, a primeira civilização da Antiguidade Clássica, da qual somos herdeiros. Após a Guerras Persas, em 449 a. C., Atenas viveu um tempo de paz, de ócio e de liberdade, o que contribui para um amplo florescimento que, conjugado com a intervenção de homens dotados, fizeram de Atenas e escola da Grécia. Entre esses homens sobressaiu Péricles , que deu nome ao seu século pela sua acção e pela sua eloquência como homem de estado e como mentor de um projecto artístico - cultural e cívico.


2. Espaço

Espaço : Atenas : - Para os atenienses – Atenas – era o espaço físico da polis, termo que , em grego, significa a agregação de homens livres, isto é a comunidade dos cidadãos. Compunha-se de uma fortalezano ponto mais alto – a acrópole, de uma labiríntica na parte baixa, que inclui a ágora – praça pública – dos campos envolventes e especialmente do porto – oPireu – porta aberta para o mar. Este porto era o mais importante, apresentava três baías, duas das quais serviam de enseadas para navios de guerra e a terceira, a oeste, para porto comercial. Entre os portos havia uma agora, um teatro, um santuário e bairros de habitação. Preocupado com a defesa de Atenas e do porto, organizou a construção de longos muros ou grandes muralhas, cujo projecto, assim como a cidade, foi traçado pelo filósofo e geómetra Hipódamos de Milet.o


3. Biografia

Péricles – [ 500 -429 aC.] – Nasceu numa família aristocrática, sendo filho de um comandante do exército que havia derrotado os persas em Micala ( 479 aC). A carreira política de Péricles, se desenvolveu quando chegou à liderança do partido democrático em 461 aC. Graças à sua oratória e sua fama, honradez e patriotismo, ocupou o cargo de estratego, o máximo cargo militar, quinze vezes. O seu mandato correspondeu ao apogeu da democracia, limitando o poder da aristocracia ao diminuir o seu papel na Aréopago. Instituiu o princípio da democracia directa. Neste contexto, estabeleceu o recrutamento para cargos políticos e militares todos os indivíduos de todas as classes. Instituiu o princípio da rotatividade, o sorteio e a fiscalização dos bens e das atitudes comportamentais de todos os políticos. Porém algumas decisões foram motivo de censura, como a limitação do usufruto de direitos políticos, a filhos de mãe e pai ateniense ou a sua acção imperialista com base na força armada contra outras cidades, através da Liga de Delfos, feita inicialmente para prevenir e defender qualquer ataque contra os gregos, nomeadamente dos persas. Foi responsável pela reconstrução após a destruição de Atenas pelos persas em 480 aC., mandando restaurar os templos destruídos pelos persas e mandou edificar edifícios novos e entre eles o Partenón.

4.Local

A Ágora – Situava-se na parte baixa da cidade. Definia-se como uma praça pública na antiga Grécia enriquecida com pórticos, altares e estátuas onde se realizavam assembleias, etc. O centro era o mercado, assinalada pelas bancas fixas organizadas conforme os produtos que vendiam ( peixe, vinho, cerâmica, escravos, livros ) ou segundo os serviços que disponibilizavam ( barbearia, cerâmica). A Ágora foi sucessivamente: um local de reuniões com fins religiosos, depois serviu como mercado e finalmente como centro político – aí se reuniam os cidadãos que exerciam o direito de voto de braço no ar nos órgãos administrativos e jurídicos : como a Bulé ou Assembleia dos 500, o Helieu, ou Tribunal Popular a Eclésia ou Assembleia dos Quinhentos

5. O acontecimento

Batalha de Salamina : 29 de Setembro de 480 ac. – Batalha naval decisiva da segunda guerra médica travada entre a frota grega e a frota persa, em que foram protagonistas o chefe persa Xerves e líder grego, Temístocles. Que ocorreu na Grécia Continental, no qual a frota Grega acabou por atrair a pesada frota persa para as estreitas passagens de Salamina, onde só a custo podia movimentar-se. Devido à sua incapacidade de manobra parte dos seus cerca de 350 navio, ficou em grande parte destruídas. De realçar, que este conflito bélico, em que as forças gregas chefiadas por Temístocles, se afirmaram com inteligência e estratégia sobre as forças persas acabou por ser determinante para a independência dos gregos, afirmação da democracia e reconstrução de Atenas no séc.V.

6. Síntese nº1

- A mitologia; deuses e heróis – A mitologia ou a história dos deuses e dos heróis gregos teve a sua origem em acontecimentos de ordem social ou moral, que os sacerdotes e o povo contaram ao longo dos tempos, em histórias e lendas de povos anteriores como os Micénicos. Com o decorrer dos anos, os trovadores e os poetas completaram e deram forma aos mitos que, mais tarde, os filósofos utilizaram como uma primeira explicação do mundo físico. Como escreveu Heródoto, primeiro historiador grego, foi na poesia oral de Homero, depois compilada em A Ilíada e em A Odisseia, e na lírica épica de Hesíodo, como na Teogonia que foram configurados em deuses e heróis. Segundo Hesíodo, do Caos , da Terra e de Eros saíram as primeiras divindades que se foram individualizando. Cronos foi o primeiro a governar o Mundo, sucedendo-lhe Zeus; este e Hera criaram outros oficiais que conviviam com deuses locais e populares, com os demónios e os espíritos bons e maus. Assim os gregos adoravam vários deuses (politeísmo) e descrevem-nos como seres semelhantes aos homens na forma (antropomorfismo) e nos sentimentos que se distinguem pela superlativação das qualidades humanas e pela imortalidade. Para que a intervenção dos deuses fosse benéfica, eram objecto de culto segundo um calendário oficial , em determinados espaços e templos da polis ou em determinadas solenidades festivas, como as Panateneias de Atenas ( procissão em honra da deusa Atena) ou as Grandes Dionísias, numa atitude religiosa, cultural, cívica e política, própria para uma religião de Estado. Outra categoria de Deuses, eram os semi-deuses, filhos de pai ou mãe mortal, que se destacaram por terem realizados acções sobre – humanas, tornando-se heróis admirados e respeitados por toda a comunidade. A partir do séc. V aC, a decadência religiosa torna-se evidente com o surgimento de importantes intelectuais e dos sofistas, defensores do cepticismo e do ateísmo.


7. Síntese nº2

- A organização do pensamento - O pensamento grego, o primeiro pensamento filosófico, é o resultado de um longo e organizado processo de racionalização e humanização de conceitos religiosos implícitos nos mitos, que, numa primeira fase, os gregos assimilaram das civilizações orientais que os antecederam (Egípcios, Caldeus). Esses saberes explicavam, de um modo sobrenatural, a origem e a existência do Universo, da Natureza, dos deuses, do próprio Homem e de todas as questões incompreensíveis .Entretanto, no século VI a.C. , nas colónias gregas da Ásia Menor, surgiram alguns pensadores que procuraram explicações coerentes e racionais para a origem do mundo material, para as relações do Homem com o Cosmos, dos homens entre si e destes com a natureza. Esta preocupação entre o cosmologia e o mundo físico, constituiu a preocupação dos primeiros filósofos , pré-socráticos [Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Pitágoras e Heráclito]. Esta procura pela verdade, determinou múltiplas interrogações, para os sofistas os filósofos deviam não deviam investigar a verdade ( depende da subjectividade) de cada um, mas apenas saber discutir, argumentar e persuadir; entre eles sobressaem Demócrito e Protágoras, para quem o Homem era a medida de todas as coisas e por isso não havia soluções universalmente válidas. Com Sócrates que defendia que “só sei que nada sei e sobretudo devo reflectir”,defendia que só o conhecimento de si próprio e de tudo o que o rodeia é que permite ao Homem chegar à Virtude, á Verdade, ao Bem e ao Belo. Assim a Filosofia deixa de ser Cosmologia para constituir-se em Antropologia, visando o conhecimento do Homem para o orientar na vida individual e social. A Razão tornou-se com Platão e Aristóteles, um bem supremo do Homem, valorizaram-no como ser racional e humanista que, todavia, convive com o pensamento mítico. [Platão valorizou não só o conhecimento empírico do mundo sensível, mas especialmente a razão e a moral ; Aristóteles, os seus tratados valorizaram a razão para conseguir a sistematização dos conhecimentos com vista à procura das causas e das leis gerais que regem a matéria. Por isso é considerado não só um dos fundadores da Filosofia, como também o precursor do espírito científico contemporâneo


8. Caso Prático nº1

Parthenom: Caracteriza-se pelas dimensões e proporções equilibradas e harmoniosas, define-se por uma estrutura simples que consta de uma planta rectangular rodeada por uma colunata que sustenta um telhado de duas águas. No interior há outras colunas que rodeiam a cella e a naos, em que se encontra a estátua da divindade. A coluna, constitui o elemento vertical de apoio, e é a parte mais evidente e característica da construção. Neste caso trata-se de uma coluna dórica, grossa, com a sua típica decoração canelada, de capitel simples e que serve de base ao entablamentoque inclui a arquitrave, no qual se identifica um friso decorado com triglifos (três incisões) e métopas (quadrados esculpidos). A fachada era completada

por um frontão cujo tímpano era geralmente adornado por esculturas. Os templos gregos estavam quase sempre pintados por cores vivas e a entrada assenta numa plataforma cujo acesso se organizava através de três altos degraus. Atena Nike: - Erigido no séc. V. aC., possui uma extrema simplicidade, utiliza como material de construção o mármore, no qual se identifica , quatro colunas na fachada e outras quatro na zona posterior do edifício. A arquitrave organiza-se por três faixas progressivamente salientes, com um friso contínuo e totalmente decorado. O Capitel de ordem jónica, define-se por duas volutas.

9. 2ºCaso Prático

- Os estádios – eram entre os Gregos, construções dedicadas à prática de jogos. A formação escolar não se limitava à prática de escrever, ler e contar, mas também actividades como a música e a dança e logicamente o exercício físico. Os atletas não eram profissionais e deviam estar em consciência com o s deuses e com os homens. Os vencedores recebiam uma coroa de loureiro ou de oliveira e eram imortalizados pelos poetas nos seus cantos de vitória e pelos escultores de estátuas.

- O teatro – A origem do teatro está vinculada aos rituais do culto do Deus Dionísio, prestado por alturas das suas festas , entre Janeiro e Setembro. Desse culto fazia parte a declamação. A partir do séc. VII aC., os enredos complicaram –se e passaram a ser escritos por grandes autores. Essas peças ora tinha conteúdos dramáticos ( tragédia), ora satirizantes (comédia).

- A tragédia – é o género mais antigo, era escrita em verso e o seu conteúdo está ligado às antigas histórias religiosas., representando a vida dos deuses e o desvairo dos homens, numa luta constante entre forças humanas e as forças do destino que, devido ao fatalismo e á maldição se impõem. Esquilo, era tido como o verdadeiro criador da tragédia grega com os seus heróis malditos.

- A comédia – é mais tardia que a tragédia e menos duradoira, tinha por conteúdo os assuntos do quotidiano do social e da política: vícios, modas, atitudes dos políticos e hábitos, dos políticos, escritores , filósofos e até os próprios deuses eram ridicularizados .Aristófenes foi o comediógrafo mais conhecido pelas suas quarenta obras das quais se conservem onze.

- Os teatros,eram construções simples: a orquestra ficava no ponto mais baixo, em terra batida: as bancadas de madeira ou cávea, eram dispostas em hemiciclo nas vertentes naturais; e o palco ou cena, era uma espécie de estrado com uma tenda que servia de cenário

Fonte:http://actividadeslectivas.blogspot.com/2009/07/modulo-1-cultura-da-agora.html


 

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