Páginas

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Alunos HCArtes

Principais características da arquitectura Romana

1. Variedade e plasticidade dos materiais utilizados; à madeira, pedra e mármore os romanos juntaram o “opus carmenticium” uma espécie de argamassa de cal e areia a que adicionavam pedaços de calcário, cascalho e restos de materiais vulcânicos. Com isto os romanos inventaram uma espécie de pasta moldável enquanto húmida, semelhante ao actual cimento ou betão que depois de seca, se igualava à pedra na solidez e consistência.

2. Utilização de diversos almofadados em pedra ou em tijolo que escondiam o rugoso das construções e aplicação de revestimentos exteriores feitos em relevo com estuque, placas de mármore, mosaicos e estuques pintados.

3. Criação de novos sistemas construtivos. Estes tomaram por base o arco e as construções que dele derivam: abóbadas, cúpulas e as arcadas. A sua utilização associada aos novos materiais permitiu aos Romanos criar deferentes tipologias de edifícios, diversificar as plantas, projectar compartimentos mais amplos e articular melhor os espaços interiores.

4. Desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de engenharia. Os Romanos assumiram a engenharia como suporte da arquitectura, fornecendo-lhe uma base científica. Faziam estudos de topografia e orografia (estudo dos rios), possuíram técnicas de terraplanagem, inventaram as cofragens (dispositivo de madeira destinado a conter as massas de betão fresco), os cimbres (armação de madeira que suporta ou molda os arcos ou abóbadas) e o metal para fortalecer as juntas entre os blocos de pedra ou nas zonas de maior pressão dos edifícios.

5. Associaram o génio inventivo e o sentido prático à solidez, uma maior economia de materiais, meios e mão-de-obra.

6. Ao barroquismo (exagero) da decoração, acrescentaram as ordens arquitectónicas gregas: colunas, capitéis, entablamentos, frontões com sentido decorativo e não arquitectónico. Além disso modificaram-nas nas proporções e nas formas, chegando mesmo a criar duas ordens novas, a toscana e a compósita (mistura de géneros). As mais usadas foram a coríntia e a compósita.
Principais características dos templos:

¨ Erguiam-se sempre sobre um pódio;
¨ Possuíam um carácter frontal, com a fachada assinalada pelo pórtico e pelas escadarias de acesso ao templo (ao contrário do templo grego que era omnilateral);
¨ Eram geralmente de planta rectangular e tinham uma só cella, fechada;
¨ Encontravam-se orientados no terreno, seguindo o eixo axial da cella;
¨ Na maioria das vezes não tinham peristilo;

Sem comentários:

Enviar um comentário