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domingo, 27 de outubro de 2013

Módulo 7- Unidade 2- Opções totalitárias - powerpoints - Fascismos:Teoria e prática e Estalilismo

  Fascismos:Teoria e prática

 https://docs.google.com/file/d/0Bx23YVXU3qVCb2dzc3ZrVlVpelU/edit?usp=sharing&pli=1

 Estalilismo

https://docs.google.com/file/d/0Bx23YVXU3qVCYVJiblJDbmc3Z2c/edit?usp=sharing&pli=1

 Vários  powerpoints

https://sites.google.com/site/anabelapmatias02/anabelamatiasdemagalh%C3%A3es3

Filmes

Sunshine - o despertar de um século

https://www.youtube.com/watch?v=gIW8GSZNyu0

 O Diário de Ann Frank

 https://www.youtube.com/watch?v=fb-0HlsNv2Y

O Eterno Judeu

 Filme sobre o Antissemetismo Nazi

 https://www.youtube.com/watch?v=YE7_lBP6mKM

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

1929 A Grande Depressão.mp4 -https://docs.google.com/file/d/0Bx23YVXU3qVCYTV4X2NNZzZkaGc/edit

Depois de ver o vídeo, responda às seguintes questões sobre a Grande Depressão dos anos 30.
1) Explique o crash bolsista de 1929.
2) Relacione o crash com a depressão económica e o desemprego que afetaram os anos 30.
3) Justifique a persistência da conjuntura deflacionista.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Módulo 7 - IDEIAS SÍNTESE



MÓDULO 7 – CRISES, EMBATES IDEOLÓGICOS E MUTAÇÕES CULTURAIS NA 1ª METADE DO SÉCULO XX



O fim da 1ª Guerra Mundial (1914-18) provocou grandes alterações no mapa político da Europa. Derrotados, os impérios autocráticos (Alemão, Austro-Húngaro, Otomano) foram desmembrados e deram lugar a novos estados que, na sua maioria, se constituíram como repúblicas parlamentares, segundo o princípio das nacionalidades (a cada nação um Estado). Por seu lado, o Império Russo deu lugar a uma república socialista, em consequência do triunfo da primeira revolução inspirada no socialismo marxista (outubro de 1917).

Com o objetivo de instituir uma nova ordem internacional marcada pela preocupação em salvaguardar a paz e promover a cooperação internacional, foi instituída a Sociedade das Nações (proposta pelo presidente Wilson, dos EUA) que, todavia, não conseguiu os seus objetivos, dada a sua incapacidade em suster os novos focos de instabilidade que, entretanto, foram surgindo.

Em termos económicos, as consequências da guerra foram devastadoras para a Europa, principal palco dos conflitos bélicos. As enormes perdas humanas e materiais tornaram a Europa dependente dos Estados Unidos, país que, passando a contar com um amplo mercado consumidor externo e um forte mercado interno, vivem, nos anos 20, tempos de grande prosperidade económica.

Em 1917, na sequência de uma primeira revolução de cariz liberal/burguês ocorrida em fevereiro, a fação bolchevique do Partido Operário Social Democrata Russo, liderada por Lenine e por Trotsky, leva a cabo uma segunda revolução, em outubro, dando início a um processo revolucionário que conduziu à instituição, na Rússia, da primeira ditadura do proletariado.

Perante a resistência conservadora/moderada apoiada pelo capitalismo ocidental, a revolução tomou um carácter ditatorial. A Rússia transformou-se numa República de partido único e iniciou o processo de construção da sociedade socialista através da abolição da propriedade privada. Foi o tempo do "comunismo de guerra".

Foi também o tempo de afirmação do centralismo democrático, forma política que consiste em impor a centralização do poder pela via democrática. O poder supremo do Estado é o resultado final de um processo de cedência de poderes por estádios políticos inferiores a estádios políticos imediatamente superiores, numa pirâmide de instituições, a partir das bases organizadas em sovietes, em completa subordinação ao Partido Bolchevique/Comunista.



A partir de 1921, perante a grave crise económica e social que punha em perigo a revolução, Lenine teve de empreender um recuo estratégico que passou pela instituição de uma Nova Política Económica – a NEP, através da qual alguns setores económicos não estratégicos eram abertos à iniciativa privada.

Na Europa ocidental, os tempos começam a ser difíceis para a consolidação das democracias. As dificuldades económicas, num ambiente de liberdade democrática, favorecem a intensificação da agitação socialista, levada a cabo por partidos de inspiração marxista e pelos sindicatos que, sob ação do Komintern, agitam a bandeira da revolução soviética e intensificam a sua ação de propaganda e de militância contra o capitalismo liberal e contra o Estado burguês.


Entretanto, verifica-se a resposta dos setores conservadores constituídos pelos proprietários burgueses e classes médias urbanas que denunciam a incapacidade da democracia na resposta à crise económica, criando condições para o avanço socialista; apelam ao orgulho nacional e à grandeza do passado contra a humilhação imposta pelos tratados de paz de 1918; propõem a união nacional contra o internacionalismo marxista; exigem ordem e estabilidade impostas pela força; organizam, armam e financiam milícias contra as organizações socialistas; propõem formas totalitárias de exercício do poder.

A cultura e a mentalidade das primeiras décadas do século XX foram condicionadas pela 1ª Guerra Mundial e por todas as vicissitudes políticas, económicas e sociais que dela decorreram. Em prejuízo das certezas e do otimismo dos anos precedentes, a mentalidade ocidental passou a ser fortemente marcada por sentimentos de incerteza, inquietação, medo e desespero. Em consequência, assistiu-se ao ruir dos valores humanistas, da moral cristã, do puritanismo burguês, dos valores democráticos, da preponderância de leis que tinham feito a História da Europa nos séculos precedentes.
A crise dos valores tradicionais refletiu-se nos modos de vida e na alteração da estrutura social. Os anos do pós-guerra foram vividos intensa e freneticamente como forma de esquecer o sofrimento, a morte e a destruição provocados pelo conflito mundial. Sobretudo os jovens repudiaram todas as limitações que impediam a liberdade de viver e procuraram novos lazeres, novos divertimentos, novas modas, em total rutura com o conservadorismo puritano das gerações anteriores. Por seu lado, as mulheres tomam consciência da sua importância na nova sociedade e passam a reivindicar a igualdade de direitos sociais e políticos.

Para esta alteração dos modos de vida muito contribuiu o crescimento dos meios urbanos, onde passou a viver e a trabalhar uma multidão massificada de indivíduos cada vez mais uniformizados, desenraizados e dispersos em mundos totalmente novos e onde as tradicionais solidariedades se desagregam e dificilmente se constituem sólidos relacionamentos. O individualismo, o anonimato e as dificuldades em encontrar situações de estabilidade económica favorecem a anomia social, patente na emergência de sentimentos de frustração e de revolta que, por seu lado, estão na origem de comportamentos desviantes e de desrespeito pelas mais elementares regras de educação e de urbanidade de uma sociedade civilizada.

A afirmação da relatividade do conhecimento e as teses psicanalíticas de Freud provocaram uma autêntica revolução no campo da criação literária, por ação dos movimentos de vanguarda que, na sua produção intelectual, romperam com os velhos cânones e aderiram a tendências modernistas.

As primeiras experiências de vanguarda verificaram-se na pintura e foram desenvolvidas por correntes fauvistas e expressionistas divulgadas na França e na Alemanha, em 1905. As novas práticas evoluíram para a radicalização com os pintores cubistas, futuristas e abstracionistas, em cujas produções plásticas se verifica o total desmantelamento da perspetiva tradicional e a opção pela criação de uma imagem mental do espaço. Mas onde se verificou mais a presença do inconsciente freudiano e onde a liberdade criativa foi plenamente manifestada foi nas correntes dadaísta e surrealista.

À semelhança do que se passava na pintura, também as primeiras produções literárias do século XX foram fortemente marcadas pela rutura com a tradição e respetivos valores culturais. O naturalismo e o realismo que caracterizavam a literatura de finais do século XIX dão lugar a uma corrente dominada pelas preocupações psicológicas das personagens. Em termos formais, a modernidade caracteriza-se pela liberdade criativa da expressão literária, tanto ao nível da linguagem como da construção sintática.

Em Portugal, os governos da 1ª República confrontavam-se com graves dificuldades económicas e financeiras que, à semelhança do que se passava na Europa democrática, estavam na origem do desenvolvimento da agitação social e política. A instabilidade governativa, associada aos problemas económico-financeiros, culminou, em 28 de maio de 1926, num golpe de Estado, em consequência do qual foi suspensa a atividade do Parlamento e instituída uma ditadura militar.

Em termos culturais, apesar do atraso intelectual da população, também se assistiu em Portugal à afirmação de uma tendência modernista, mais vincada na produção literária. Foram os tempos do movimento intelectual, organizado primeiro em torno da revista Orpheu (1915) de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros e, mais tarde, em torno da revista Presença (1927-1940) de Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio.


Tratava-se de grupos de intelectuais que se iniciam no recurso a estratégias provocatórias e na resposta às formas políticas e culturais conservadoras e reacionárias à modernidade, com o objetivo de provocar a rutura com o academismo intelectual do século XIX, em uníssono com as tendências intelectuais europeias, mas sem pôr em causa uma certa originalidade portuguesa.

No final dos anos 20, entre outras manifestações, a acumulação de excedentes agrícolas, a especulação bolsista e a iminência de situações de superprodução industrial prenunciavam tempos difíceis para a economia dos Estados Unidos.

A previsível crise teve o seu início em 1929, quando os indicadores económicos confirmaram receios de uma diminuição nos lucros das empresas e levaram os titulares de ações a darem volumosas ordens de venda dos títulos mais inflacionados. Em 24 de outubro, as ordens de venda atingiram tal quantidade que não encontraram compradores. Foi o maior Crash bolsista da História.
Perante as dificuldades financeiras, os bancos americanos deixaram de financiar a economia europeia e iniciaram o processo de recuperação dos capitais investidos na Europa. Segue-se a falência do sistema financeiro europeu e, em consequência, das empresas dependentes de financiamentos externos, com graves reflexos nas condições de vida das populações.

O agravamento das dificuldades económicas e financeiras, no quadro da grande depressão dos anos 1930, vem contribuir para a afirmação dos regimes autoritários que emergiram nos anos 1920 e para a institucionalização de novos regimes autoritários e conservadores sob influência do triunfo fascismo de Mussolini na Itália e do nazismo de Hitler na Alemanha.

Nos anos de 1930, a Europa vive o tempo das ditaduras de inspiração fascista-nazi, em que são negados os princípios fundamentais da democracia: liberdade, igualdade e fraternidade e, consequentemente, o pluripartidarismo e a democracia parlamentar, o racionalismo no comando dos comportamentos humanos e o comunismo. Em contrapartida, os totalitarismos fascistas-nazis afirmam-se elitistas, ultranacionalistas, imperialistas, militaristas, autoritários, repressivos; promovem o culto do chefe e organizam-se em torno de um partido único que congrega o sentimento nacional; propõem um socialismo nacional na forma corporativista, com o objetivo de combater o internacionalismo comunista e a luta de classes, e defendem um modelo económico autossuficiente (autarcia).

Na sua campanha de afirmação, os partidos fascistas-nazis recorreram à violência das milícias armadas, transformadas depois em forças policiais do regime, a intensas campanhas de propaganda nacionalista e de exibição de poder e força e levaram a cabo sólidos programas de mobilização e arregimentação/enquadramento de massas, que começavam logo nos primeiros anos de infância e se confirmavam na idade adulta.

A principal particularidade do fascismo italiano foi a adoção da organização corporativa do sistema produtivo, com o objetivo de ultrapassar as tensões da sociedade industrial e permitir um controlo mais eficaz do trabalho e dos trabalhadores por parte do poder político.

O nazismo alemão deu particular ênfase ao racismo antissemita e ao militarismo. Os nazis consideravam-se herdeiros do povo ariano, uma raça superior que outras raças inferiores vinham contaminando ao longo do tempo. Por isso, empreenderam uma violenta perseguição às raças não arianas que, no caso judeu, previa o extermínio total. Com o objetivo de reunificar a grande nação alemã desmembrada pelo Tratado de Versalhes, empreenderam a reconquista militar das áreas perdidas ("espaço vital"), pondo em causa a ordem internacional instituída pela Sociedade das Nações.

Na URSS, o estalinismo afirma-se como um conceito particular de democracia que, na prática, conduz a outra forma de exercer a autoridade totalitária do Estado. É o tempo em que, recorrendo à violência extrema, Estaline impõe a coletivização e planificação da economia e em que o centralismo democrático evolui para a ditadura do Partido Comunista. À semelhança dos totalitarismos fascistas-nazis, o totalitarismo estalinista afirma-se também pela repressão da oposição, pelo terror, pela burocratização dos poderes do Estado, pela arregimentação das massas, pelo culto do chefe e pela negação dos direitos humanos.

Nos países onde a democracia tinha mais forte tradição e onde as forças de esquerda estavam solidamente implantadas, a resistência ao avanço dos totalitarismos passou pelo combate às dificuldades económicas.

Os EUA adotaram as propostas intervencionistas de Keynes, materializadas num programa político que ficou conhecido como New Deal. Num primeiro momento, o principal objetivo deste programa foi resolver o problema do desemprego, para que fosse reposto o poder de compra. Num segundo momento, ainda para proporcionar o aumento do poder de compra dos consumidores, o Estado passou a intervir na satisfação de necessidades de carácter social, consideradas fundamentais aos cidadãos. Nesta fase, o New Deal lançou as bases do Estado-Providência.

As propostas do New Deal foram importadas pelos países europeus, especialmente pela Inglaterra, dando origem a políticas de emprego e de proteção social semelhantes às adotadas pelos Estados Unidos.
 
Em França, a mobilização política dos cidadãos contra o fascismo-nazismo levou os partidos democráticos tradicionais a unirem esforços e a formarem governos de unidade popular (Frente Popular), que fizeram da resolução das dificuldades provocadas pela conjuntura de depressão o objetivo fundamental da sua política, retirando razões à propaganda das forças de direita antidemocrática.

A evolução política de Espanha conduziu a uma violenta guerra civil (1936-39) entre forças democráticas, organizadas no movimento republicano (Frente Popular), e forças conservadoras de direita, organizadas num movimento nacionalista falangista (Frente Nacional) com apoio do nazi-fascismo internacional. No final da guerra, saíram vencedoras as forças conservadoras lideradas pelo general Franco e a Espanha evoluiu para mais uma ditadura de direita – o Franquismo.

Portugal também passou por uma experiência autoritária. Em consequência da crise e falência da 1ª República, o golpe de 28 de maio de 1926 foi bem acolhido e, depois de sete anos de ditadura militar, o regime evoluiu para uma ditadura política com a ascensão de Oliveira Salazar. Estado Novo foi o nome assumido pelo Estado autoritário português inspirado na ideologia fascista.

O fascismo português assumiu todas as características do modelo italiano, em especial do corporativismo, que levou ao extremo. Mas a sua inspiração totalitária também estava presente no seu carácter conservador, nacionalista, antiparlamentar, autoritário, dirigista e repressivo, bem como no culto da personalidade de Salazar.

Também à semelhança dos totalitarismos europeus, Salazar submeteu a atividade económica aos interesses superiores do Estado. A estabilidade financeira, conseguida pela diminuição das despesas e o aumento das receitas, e a neutralidade na Segunda Guerra Mundial, constituíram a base do "milagre" salazarista.

Mas os diversos setores económicos não foram descurados. Em conformidade com o seu carácter ruralista e respondendo aos interesses dos grandes proprietários agrícolas, dedicou particular atenção ao fomento da agricultura. A indústria manteve-se fortemente condicionada pelo débil desenvolvimento das infraestruturas e pela excessiva presença do Estado a impedir a liberdade dos agentes económicos. A partir dos anos 50, todavia, pode falar-se de um relativo surto industrial como forma de consolidar a autarcia económica.

A construção de grandes obras públicas, como forma de dar uma imagem nacional e internacional de modernização de Portugal e, ao mesmo tempo, resolver o problema do desemprego, acabou por constituir o grande legado do Estado Novo.

As colónias, enquanto elemento fundamental na política de nacionalismo económico e meio de fomento do orgulho nacionalista, foram reintegradas plenamente na soberania nacional com a publicação do Ato Colonial, de 1930, e motivaram a realização de amplas campanhas tendentes a propagandear, interna e externamente, a mística do Império Português.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Módulo 7- Unidade-1. 4.1-As transformações da vida urbana

 

https://docs.google.com/file/d/0Bx23YVXU3qVCZXBxR0taZzdaWGM/edit?usp=s


1.4.2- A descrença no pensamento positivista e as novas conceções científicas

 https://docs.google.com/file/d/0Bx23YVXU3qVCYlU4VHpDQ0J0b1E/edit?usp=sharing  

Einstein e a teoria da relatividade

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6Ge7UgKV6iU

Os loucos anos 20: desporto,moda,música..

 http://www.youtube.com/watch?v=mpst4RJJlqU

A cultura de massas 

http://www.youtube.com/watch?v=O03EOqKH9k0

Emancipação feminina

 http://www.youtube.com/watch?v=aRsoFBwPlpI

 http://www.youtube.com/watch?v=U59G-H4Of64

domingo, 6 de outubro de 2013

Atenção:alteração da data do 1º teste de avaliação do 12º ano

Caros alunos das turmas do 12º ano, o  1º teste de avaliação  das turmas: 41,45 e 46  será a  17 de Outubro.
Para quem  não tiver o caderno do aluno para treinar as competências, recorra ao seguinte blog, sítios da história 12- http://sitiosdahistoria12.blogspot.pt/p/fichas-de-trabalho.HTML

Iniciem desde já o vosso estudo
Bom trabalho!

Europa vermelha e as internacionais socialistas


http://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/i/internacional.htm


http://veja.abril.com.br/historia/primeira-grande-guerra-mundial/1919-junho-nova-europa/mare-vermelha-hungria-russia-comunismo.shtml


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A regressão ao demoliberalismo e o Hino da internacional socialista

 Veja aqui: A regressão ao demoliberalismo

https://docs.google.com/file/d/0Bx23YVXU3qVCU3FSWGdybjNfWUk/edit?usp=sharing&pli=1

e o

 Hino da internacional socialista


http://www.youtube.com/watch?v=LOHLCmivnBo

  Evolução do liberalismo e do pensamento  socialista

http://pt.scribd.com/doc/21988854/doutrinas-sociais



A REGRESSÃO DO DEMOLIBERALISMO NA EUROPA DOS ANOS 20
O pós 1ª Guerra Mundial conheceu um caos económico, caracterizado por profundas dificuldades económicas, sociais e políticas, que contribuiu para o surgimento do socialismo revolucionário na Rússia e para o posterior desenvolvimento das actividades do Komintern – a Internacional Comunista.
Estes acontecimentos estiveram na origem da radicalização social e política em diversos países, nomeadamente na Alemanha, onde apareceu o movimento espartaquista, na Hungria, onde se deu a Comuna, na Itália, onde ocorreram greves e a ocupação de terras e fábricas, e na Grã-Bretanha, na França e em Portugal, onde se verificou uma vaga grevista.
Esta conjuntura instalou o medo do bolchevismo e, em consequência, assistiu-se à ascensão de autoritarismos, numa clara regressão do demoliberalismo. Assim, em Itália, a partir de 1922, surgiu o Fascismo de Mussolini, em Espanha, entre 1923 e 1930, foi estabelecida a ditadura militar de Primo de Rivera, e ao longo dos anos 20 foram instaurados regimes autoritários na Hungria, na Áustria, na Bulgária, na Turquia, na Grécia, em Portugal, na Polónia, na Lituânia e na Jugoslávia.